“Dor para sempre”, diz Bruno Henrique, sobre tragédia no Flamengo
Questionado sobre a busca das famílias das vítimas por indenizações, o atacante evitou se pronunciar
atualizado
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Perto de completar um ano, no sábado (08/02/2020), a tragédia no CT do Flamengo ainda abala os jogadores do time carioca. Nesta sexta-feira (07/02/2020), o atacante Bruno Henrique disse que a dor no clube será “para sempre” e afirmou que as vítimas inspiram os atletas a buscarem bons resultados dentro de campo.
“Vai ser uma dor para sempre. Completa um ano da tragédia amanhã (sábad)”, disse o jogador. “Sabemos que a melhor forma de tentar amenizar um pouco essa dor é entrar em campo e vencer. Vamos dar o nosso melhor em campo para vencer. Só assim para amenizar esta dor”, declarou.
Questionado sobre a busca das famílias das vítimas por indenizações, Bruno Henrique evitou se pronunciar. “Creio que o Flamengo tem pessoas competentes para lidar com esta situação fora de campo”, afirmou o atleta. Nas últimas semanas, o clube vem sofrendo críticas por suposto descaso quanto aos familiares, principalmente em razão das polpudas premiações recebidas pelos títulos do Brasileirão e da Copa Libertadores, no fim do ano passado.
Sobre o time, Bruno Henrique admitiu que o elenco se surpreendeu com a estreia na temporada, na rodada passada do Campeonato Carioca. Por disputar o Mundial de Clubes, em dezembro, o grupo esperava estrear mais tarde para ter mais tempo de pré-temporada
“Ficamos até surpresos. O Mister já havia dito que iríamos jogar na segunda [desta semana]. Até nos olhamos quando ele falou”, revelou o jogador. “Ele sabia que a gente poderia estar em campo com a programação que fizeram. Super bem tranquila para a gente estar bem. Ele falou para a gente se preparar bem que nossa pré-temporada seria os próprios jogos.”
Na sua avaliação, o elenco estava em boas condições físicas para estrear na temporada, na vitória, de virada, sobre o Resende por 3 x 1. “Confiamos na preparação que fizeram para a gente. Deixaram claro que alguns jogadores iriam sentir o ritmo em algum momento. Lidamos com muita naturalidade. Sabemos que o começo é forte.”