Divída de R$ 226 milhões: Justiça determina penhora da Arena do Grêmio
Os Banco Santandaer, Banrisul e Banco do Brasil, financiadores na construção do estádio, cobram dívida milionária
atualizado
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Em decisão nesta terça-feira (13/6), a Justiça de São Paulo determinou a penhora da Arena do Grêmio. Os bancos Santander, Banrisul e Banco do Brasil, financiadores na construção do estádio, cobram, desde 2022, uma dívida de R$ 226 milhões. A juíza Adriana Cardoso executou a medida.
Em nota divulgada pelo colunista Jocimar Farina, do GZH, a Arena Porto Alegrense afirmou que, como imóvel, o estádio só pode responder a 8% da dívida por contrato. Os três bancos financiaram R$ 210 milhões na construção da Arena do Grêmio, mas apenas R$ 66 milhões foram pagos.
Confira a nota na íntegra:
“Sobre as notícias veiculadas recentemente tratando da penhora da Arena do Grêmio, a Arena Porto-Alegrense, gestora do estádio, esclarece que a penhora efetivada sobre o imóvel tem como objetivo garantir a execução da dívida movida pelos credores e assim permitir que as defesas apresentadas pelos devedores sejam apreciadas.
Portanto, trata-se de um procedimento técnico inerente ao processo. As referidas defesas têm questões substanciais, inclusive de excesso de valor em execução, que ainda receberão resposta pelo Judiciário. Vale destacar, ainda, que o imóvel Arena só pode responder por 8% da dívida, conforme estipulação contratual e que todos estes assuntos permanecem sendo discutidos judicialmente. De qualquer modo, a decisão será questionada via recurso, em razão de possíveis nulidades”, encerra a nota.
O Grêmio ainda detém a área do Estádio Olímpico e não da Arena do Grêmio, que estava alienada como garantia para os financiadores.