Diretor do PSG, Leonardo esfria Neymar no Barcelona: “Ele errou”
O dirigente afirmou que as conversas não avançaram, mas também defendeu o jogador brasileiro: “Acredito que é um bom menino”
atualizado
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O brasileiro Leonardo, diretor esportivo do Paris Saint-Germain, afirmou nesta quinta-feira (15/08/2019), em entrevista à rádio francesa RMC Sport, que “existem conversas” sobre o futuro de Neymar, mas “não houve avanços”. Representantes do Barcelona estiveram há dois dias em Paris e se reuniram com a diretoria do clube francês.
O clube catalão mantém a pressão na tentativa de contratar o craque. O ex-jogador francês Eric Abidal, diretor esportivo do time catalão, desembarcou em Paris na última terça-feira. No domingo, durante a vitória sobre o Nimes por 3 x 0, pela primeira rodada do Campeonato Francês, o ambiente nas arquibancadas do estádio Parque dos Príncipes foi hostil ao jogador brasileiro, com faixas e insultos contra o atleta.
“Neymar errou. Você sabe disso. Eu o conhecia antes e aprendo a conhecê-lo a cada dia”, disse Leonardo. “E eu sinceramente acredito que ele é um bom menino, com uma formação muito boa. E na grama ele é um jogador extraordinário”, completou.
O dirigente brasileiro negou que Neymar esteja separado do restante do grupo de jogadores. Segundo ele, se o astro está treinando à parte é porque “segue seu programa de reabilitação personalizado” por causa da lesão sofrida no pé direito, que o impediu de disputar a Copa América pela Seleção Brasileira.
“Ele é jogador do Paris Saint-Germain, ainda tem três anos de contrato em Paris, não podemos esquecer disso. Tudo deve ser analisado, tudo deve ser resolvido antes que ele possa jogar novamente”, afirmou Leonardo.
Leonardo aproveitou para encerrar especulações quanto ao estado físico do astro da seleção de Tite. “As coisas são simples. Neymar estava nas mãos dos melhores médicos e cirurgiões do mundo no início da temporada. A lesão de Neymar está completamente resolvida”, disse o dirigente, ao rebater um artigo do jornal Le Parisien, no qual está escrito que o brasileiro não teria se recuperado totalmente.