Diniz defende torcida do Vasco após protesto na derrota para o CSA
Depois de sair em vantagem contra os alagoanos com somente três minutos, o Vasco permitiu a virada e acabou perdendo por 3 x 1
atualizado
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Fernando Diniz quase foi atingido por um copo d’água após a derrota do Vasco para o CSA, por 3 x 1, em São Januário, na sexta-feira à noite (29/10). Revoltados com o tropeço em casa, os vascaínos protestaram muito, xingaram jogadores e atiraram objetos para dentro do campo. Ainda provocaram destruição e corre-corre do lado de fora do estádio. O treinador defendeu a torcida, em sua visão, com motivos de sobra para a revolta.
Depois de sair em vantagem contra os alagoanos com somente três minutos, o Vasco permitiu a virada e acabou perdendo por 3 x 1, desperdiçando enorme chance de colar no G-4 da Série B. O resultado positivo o deixaria na sexta colocação, com 50 pontos, a três de distância do Goiás, que fecha o G-4. Com o tropeço, permaneceu com 47, em oitavo e agora a seis de distância do bloco que sobe, restando seis rodadas.
“O torcedor foi o único jogador que jogou bem hoje (sexta-feira) Então não tenho o que reclamar da torcida absolutamente em nada desde que eu cheguei aqui. E o torcedor tem que vaiar mesmo quando você não entrega”, afirmou o treinador.
“A torcida tem que alimentar (incentivar) a equipe e a gente que tem que ganhar o jogo. Eu falo desde que eu cheguei aqui, é uma torcida muito diferente e que merece o acesso e a gente tem que correr, lutar e trabalhar com todo empenho, com todo o coração, para poder ganhar as partidas. Então eu não tenho outra coisa pra falar. Quem vai alimentar a esperança do torcedor é o time ganhando jogo e não se apresentando do jeito que a gente se apresentou hoje (sexta)”, endossou, revoltado com a apatia da equipe.
O Vasco sentiu demais a ausência do experiente Nenê, suspenso e que acompanhou o jogo das arquibancadas. Morato, seu substituto, não foi bem e acabou sendo alvo da ira da torcida. Diniz, porém, poupou o jogador das críticas.
“Morato é um jogador que já atuou na meia. Eu o conheço há muito tempo lá de São Paulo e conforme o andamento do jogo a gente foi colocando o time mais para a frente, acabamos sofrendo o segundo gol”, disse. “Ele se posicionou ali no meio. Não tem como fazer uma avaliação porque foi muito pouco tempo, mas foi aquilo que eu achei que ele tinha de fazer para o time conseguir o empate e depois tentar a virada”, saiu em defesa do atacante improvisado
O Vasco buscará reabilitação em visita ao Guarani, na quinta-feira. No domingo faz o clássico com o Botafogo. Duas pedreiras nas quais não pode tropeçar para ainda sonhar com o acesso.