De Pelé a Neymar: conheça a rica história do Santos na Libertadores
Alvinegro praiano tem a chance de conquistar o seu quarto título continental neste sábado (29/1) contra o Palmeiras
atualizado
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Um dos clubes mais tradicionais e vencedores do Brasil, o Santos disputará, neste sábado (30/1), a partir das 17h, no Maracanã (RJ), a sua quinta final de Libertadores, e a primeira contra um rival brasileiro e estadual, o Palmeiras. Caso vença o duelo, o alvinegro praiano se consagrará tetracampeão do torneio continental, se tornando o time brasileiro com maior número de títulos e empatando com os argentinos River Plate e Estudiantes na quarta colocação no ranking dos maiores campeões.
A bem-sucedida história do Santos na Libertadores, aliás, vem desde a primeira participação da equipe no torneio. Em 1962, após ser o campeão da brasileiro do ano anterior, o Peixe venceu o torneio após uma série de três jogos contra o Peñarol,do Uruguai. Coutinho foi o artilheiro santista e da competição daquela campanha, com seis gols, sendo seguido por Pelé, Pepe e Dorval, com quatro gols cada.
O Alvinegro praiano não precisou esperar muito tempo para soltar o grito de bicampeão. Por ter sido o vencedor da edição anterior, o Santos teve o direito de entrar logo nas semifinais da Libertadores de 1963. Após despachar o Botafogo, enfrentou outro gigante sul-americano na final, o Boca Juniors. Com vitórias por 3 x 2 no Maracanã e 2 x 1 na Bombonera, o Peixe novamente pôde se declarar dono da América. Um tal de Pelé foi o artilheiro santista no torneio, com cinco gols anotados.
Sessenta anos depois, o Santos voltaria a encontrar o Boca Juniors em uma final de Libertadores. Dessa vez, no entanto, melhor para os argentinos. Com Diego, Robinho, Alex, Elano e Ricardo Oliveira, o Peixe voltou a disputar o principal torneio continental depois de 19 anos e fez uma campanha bastante digna, com 7 vitórias, 5 empates e 2 derrotas. Na decisão, no entanto, não foi páreo para o Boca Juniors de Tévez e Delgado, perdendo por 2 x 0 na Bombonera e 3 x 1 no Morumbi.
As glórias voltariam para a Vila Belmiro em 2011. Comandado por Muricy Ramalho do banco e por Neymar e Paulo Henrique Ganso em campo, o Santos se sagrou tricampeão da Libertadores com um empate sem gols contra o Peñarol em Montevidéu, e uma vitória por 2 x 1 no Pacaembu. O atual craque do PSG foi o artilheiro santista da competição, com 10 gols.
Números
Ao todo, o Peixe já marcou 245 gols na Libertadores, o maior artilheiro da história do clube na competição é Pelé, que marcou 16 gols. Atrás do Rei do Futebol estão Robinho e Neymar (14), Ricardo Oliveira (12) e Coutinho (11).
O jogador santista que mais entrou em campo pelo Alvinegro Praiano na competição foi o ex-lateral Léo, que disputou 45 jogos. Em 14 participações, o Santos disputou 134 jogos, contabilizando 76 vitórias, 28 empates e 30 derrotas.
O Santos em finais de Libertadores:
Final de 1962
28/07 – Peñarol-URU 1 x 2 Santos – Gols: Coutinho [2]; Centenário
02/08 – Santos 2 x 3 Peñarol-URU – Gols: Dorval e Mengálvio; Vila Belmiro
30/08 – Santos 3 x 0 Peñarol-URU – Gols: Caetano (c) e Pelé [2]; Monumental de Nuñez
Final de 1963
04/09 – Santos 3 x 2 Boca Juniors-ARG – Gols: Coutinho [2] e Lima; Maracanã
11/09 – Boca Juniors-ARG 1 x 2 Santos – Gols: Coutinho e Pelé; La Bombonera
Final de 2003
25/06 – Boca Juniors-ARG 2 x 0 Santos; La Bombonera
03/07 – Santos 1 x 3 Boca Juniors-ARG – Gol: Alex; Morumbi
Final de 2011
15/06 – Peñarol 0 x 0 Santos
22/06 – Santos 2 x 1 Peñarol – Gols: Neymar e Danilo
Aproveitamento do Santos na Libertadores:
1962: Campeão
1963: Campeão
1964: Semifinal
1965: Semifinal
1984: Eliminado na primeira fase
2003: Final
2004: Quartas de final
2005: Quartas de final
2007: Semifinal
2008: Quartas de final
2011: Campeão
2012: Semifinal
2017: Quartas de final
2020: Finalista