De mão aberta: Chelsea bate recorde de gasto com reforços na temporada

Como em uma mesa de apostas, clubes de toda a Europa se movimentam no mercado em busca de reforçar os seus times para a reta final e decisiva da temporada. Cada jogada depende diretamente do poder financeiro daquele time em questão e de suas necessidades.

E nesta janela de temporada, nenhum time do Velho Continente abriu mais os cofres que o Chelsea. Ao todo, os Blues desembolsaram 425,49 milhões de euros (R$ 2,3 bilhões).

Foram 13 contratações do clube de Londres somando as duas janelas de transferências. A situação pode ser uma resposta à crise recente vivida pelo clube, que sofreu sanções no ano passado por ser administrado na época por Román Abramovich, bilionário russo.

Com o início do confronto entre Rússia e Ucrânia, uma série de medidas de restrição foram tomadas em resposta à iniciativa russa, que acabaram resvalando no Chelsea. Para evitar um prejuízo maior nos cofres e dentro de banco, Abramovich vendeu o clube para o norte-americano Todd Boehly, que parece tentar compensar o breve momento de aperto.

Entre os jogadores que foram contratados, estão nomes como o de João Félix, Andrey Santos, Aubameyang, Sterling, Fofana e mais recentemente, Mykhailo Mudryk. Somente o ucraniano custou quase 100 milhões de euros.

Na Premier League, o investimento ainda não se mostrou certeiro. Com o fraco início, a equipe é apenas a 10ª colocada, 10 pontos atrás do Manchester United, em 4º, que ocupa atualmente a última vaga de classificação para a Champions League. Falando no torneio continental, os Blues estão nas oitavas de final e vão jogar contra o Borrusia Dortmund nos dias 15 de fevereiro e 7 de março.

O Chelsea volta a jogar no sábado (21/1), quando enfrenta o Liverpool pela 21ª rodada no estádio de Anfield.