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Cubana fatura 10º ouro no Mundial de Atletismo Paralímpico

Atleta de baixa visão da classe T-12, ela foi a mais rápida nos 100m e ainda pode aumentar sua coleção nos Emirados Árabes

atualizado

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Francois Nel/Getty Images
IPC Athletics World Championships – Day Four – Evening Session
1 de 1 IPC Athletics World Championships – Day Four – Evening Session - Foto: Francois Nel/Getty Images

A cubana Omara Durand é um fenômeno do esporte paralímpico. Nesta segunda-feira (11/11/2019), ela manteve a invencibilidade de oito anos e conquistou a décima medalha de ouro em Mundiais de Atletismo, a segunda em Dubai. Atleta de baixa visão da classe T-12, ela foi a mais rápida nos 100m e ainda pode aumentar sua coleção nos Emirados Árabes, pois competirá nos 200m. No domingo, já havia vencido os 400m.

“Estou muito contente porque foi a minha décima e fico feliz da mesma maneira que fiquei com as outras. Só que agora não dá muito para comemorar porque já tenho que voltar a correr”, comemorou a cubana antes de se concentrar para as eliminatórias dos 200m, que passou com tranquilidade.

Desde 2011, Omara ganha tudo o que disputa. Em Mundiais, foram dois ouros em Christchurch-2011 (200m e 400m), três em Doha-2015 (100m, 200m e 400m), três em Londres-2017 (100m, 200m e 400m) e agora duas conquistas em Dubai. Nos Jogos Paralímpicos, ela tem duas conquistas em Londres-2012 (400m e 100m) e três no Rio-2016 (100m, 200m e 400m). “Completar dez anos sem perder é algo fabuloso. O segredo é treinar e se entregar. Dedico essa medalha a todas as pessoas que torcem por mim, para Cuba, para minha treinadora, minha família”, comemorou.

O sucesso nas pistas fez de Omara referência em seu país. Hoje, ela é também deputada da Assembleia Legislativa. “Trabalho principalmente defendendo os princípios, as ideias e tudo o que tem a ver com a pessoas com deficiência física”, contou em entrevista para o Estado.

Segundo a decacampeã mundial, há boa acessibilidade na ilha caribenha. “Vivemos em uma sociedade que não se exclui as pessoas, não há discriminação. Simplesmente enxergamos todos como seres humanos e temos que nos tratar igual.”

A cubana nasceu com um problema congênito e desde a infância tem baixa visão. O início na modalidade veio em 1998 a partir da indicação de um professor de Educação Física de sua escola em Santiago de Cuba. Atualmente, treina no Centro de Alta Performance em Havana, capital do país. Ela é casada com o ex-atleta cubano Noley Bicet com quem tem um filho.

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