Criptomoedas: Justiça aceita pedido de Scarpa e Willian Bigode vira réu
Advogados de Gustavo Scarpa, ex-Palmeiras, argumentaram que existia relação comercial entre Willian e a empresa
atualizado
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Nessa quinta-feira (29/6), o juiz Daniel Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, acatou o pedido da defesa de Gustavo Scarpa, ex-Palmeiras, para incluir o jogador Willian Bigode como réu no processo das criptomoedas, onde o meia tenta recuperar R$ 6 milhões que investiu.
Loisy Coelho, esposa e sócia do jogador e a outra sócia Camila Moreira de Biasi Fava também viraram réus.
Os advogados de Gustavo Scarpa argumentam que existia relação comercial entre Willian e a empresa Xland. O advogado do jogador do Athletico-PR entrou com recurso nesta sexta-feira (30/6).
O aporte financeiro de Scarpa foi feito na Xland por indicação do atacante ex-Palmeiras, que na época era companheiros de equipe.
Confira a fala do juiz:
“Ao que os elementos contidos nos autos indicam, através de seus sócios, a empresa requerida (WLJC) atuou como interlocutora entre o autor (Scarpa) e as demais prestadoras de serviço, restando incontroverso que era responsável pela captação de clientes para a requerida Xland e com esta mantém ou mantinha verdadeira parceria comercial”, diz o juiz.
“Ressalto que há extensas trocas de mensagens via aplicativo WhatsApp entre o autor e a sócia Camila, bem como entre o autor e o sócio Willian, sequer contestadas pelos réus claramente intermediando as negociações de investimento, com o envio do contrato, orientação acerca dos valores para investimento e mesmo indicando a conta para os depósitos, a evidenciar captação”, completa.