Coudet diz ter escolhido o Inter pela paixão da torcida
Em apresentação, treinador prometeu time “competitivo” e “protagonista” sob o seu comando, representando a torcida em campo
atualizado
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Um dia após ser recepcionado com festa pela torcida do Internacional, Eduardo Coudet foi apresentado como treinador do clube. Com contratado válido pelas duas próximas temporadas, o técnico argentino afirmou que a “paixão” foi fator determinante para a sua decisão de assinar com o time gaúcho.
Apresentado ao lado do presidente Marcelo Medeiros, do executivo Rodrigo Caetano e do vice Alessandro Barcellos, Coudet prometeu que o Inter será sempre “competitivo” e “protagonista” sob o seu comando, representando a torcida dentro de campo.
“Um time competitivo, que seja protagonista. Não podemos assegurar resultado, mas trabalho e uma equipe competitiva. O Inter e a torcida merecem um time competitivo, que os identifique em campo. Escolhi o Inter por ser um time passional, os times que dirigi são passionais. Eu gosto dessa loucura linda da torcida, que vive, defende e pensa nas cores da camisa. É um desafio lindo e vou fazer todo possível para estar à altura do que significa um time e sua história”, disse Coudet.
Com o treinador, também chegam ao Inter o auxiliar técnico Ariel Broggi, os preparadores físicos Octavio Manera e Guido Cretari e o analista de desempenho Carlos Fernández. O clube ainda não fechou contratações para a temporada 2020, algo que deve ser acelerado a partir de agora.
E isso será necessário especialmente porque o Inter vai ter compromissos importantes logo no começo da próxima temporada. Classificado à Copa Libertadores de 2020, o time precisará disputar as fases preliminares. Nos dias 4 e 11 de fevereiro, vai encarar um rival chileno.
A reapresentação do elenco no CT do Parque Gigante após o período de férias está agendada para 8 de janeiro. O pouco tempo de preparação e implementação da sua filosofia preocupam, mas Coudet buscou adotar um discurso de tranquilidade e fez elogios ao atual elenco à sua disposição.
“Há uma realidade, temos que nos adaptar o mais rápido possível, fazer uma preparação dinâmica e tratar de passar uma ideia, uma forma, o mais rápido possível. Mas me parece que estamos bem, estamos aptos para chegar bem ao início”, avaliou o treinador, que estava à frente do Racing antes de assinar com o Inter.