Coronavírus é álibi de mulher que emitiu passaporte de Ronaldinho
Convocada para ser ouvida pela Justiça paraguaia, a empresária Dalia López alega receio do Covid-19 para não ir ao tribunal
atualizado
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A empresária Dalia López, considerada foragida pelas autoridades do Paraguai, tem audiência marcada para esta quarta-feira (18/03). Apontada como responsável pela emissão dos passaportes adulterados de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Roberto Assis, ela alegou pertencer ao grupo de risco do novo coronavírus e pediu a suspensão da sessão.
Por meio de seus advogados, Dalia informou ao Ministério Público paraguaio que possui diabetes e hipertensão. Na opinião do promotor Marcelo Pecci, essa é mais uma demonstração da “falta de submissão” dela à Justiça.
Em entrevista à ABC Color, o membro do Ministério Público informou que a Justiça adotou as medidas necessárias para evitar o contágio, como redução do expediente. “A atitude dela demonstra a falta de submissão à Justiça. Existem elementos suficientes de suspeita que motivam a imputação. Minha expectativa é de que o judiciário realmente valorize isso e submeta o processo o mais rápido possível, com a medida de prisão preventiva que já era necessária”, cobrou.
Dalia é investigada como uma das líderes de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão cambial no Paraguai. A perícia no celular de Ronaldinho para saber o possível envolvimento dele nos crimes estava prevista para iniciar nesta terça.