Com três meses de salários atrasados, Vasco fica longe de acordo
Por acordo interno, folha salarial do Vasco vence no dia 20. Terceiro mês de débitos permite rescisão unilateral por parte de jogadores
atualizado
Compartilhar notícia
Chegou o dia 20 do mês e, com ele, o vencimento de mais uma folha salarial no Vasco. Por acordo interno, os débitos do clube deveriam ser quitados nesta data, diferente do que rege a CLT. Acontece, porém, que o mês de abril marca o terceiro mês de atrasos salariais no clube de São Januário. Com isso, o sinal de alerta acende para a diretoria do Cruzmaltino.
Por dois motivos. O primeiro é que, a partir de agora, é possível que jogadoras rompam o vínculo com o time de maneira unilateral. Como se não bastasse essa preocupação, um acordo de redução salarial no Vasco durante a pandemia do novo coronavírus também está mais distante.
A diretoria do Vasco trabalha para quitar pelo menos uma folha salarial. O temor em perder jogadores que possam render valores ao clube, porém, tem diminuído. Time e diretoria têm encontrado um denominador comum nas negociações e, por isso, parecem caminhar para um entendimento. O goleiro Fernando Miguel, por exemplo, afirmou que os jogadores são parceiros do clube, como lembrou o portal carioca O Dia.
Os atrasos no Vasco, porém, complicam a possibilidade de um acordo de redução salarial. Um dos líderes do elenco vascaíno, o zagueiro Leandro Castán tratou de deixar isso claro.
Em relação a atletas que podem deixar o clube, a diretoria ainda não acredita em um adeus. Nomes como Talles Magno, Marrony e Ricardo Graça, porém, já teriam argumentos jurídicos para deixar São Januário sem que os cofres do clube vissem um centavo sequer.