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Com título da Champions, Thomas Müller tem nova desculpa para visitar Caicó

Apesar de ser considerado um jogador discreto, o simpático alemão é um dos mais vencedores e eficientes atletas de sua geração

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Michael Regan – UEFA/UEFA via Getty Images
Thomas Müller Bayern de Munique
1 de 1 Thomas Müller Bayern de Munique - Foto: Michael Regan – UEFA/UEFA via Getty Images

O município de Caicó está localizado na região central do Rio Grande do Norte. Sua população é de 67.952 habitantes. Entre os visitantes ilustres, está o meio-campo do Bayern de Munique e da seleção da Alemanha, Thomas Müller, que gosta de se divertir no Bar do Belchior, jogar sinuca do Bar da Tapa e beber com seus amigos do grupo Farra Poha.

Pelo menos foi assim que o simpático alemão foi apresentado em um criativo meme após ter vencido o título da Copa de 2014, no Brasil.

Caso tais predileções de Müller fossem reais, ele certamente teria motivos para retornar a Caicó após ter vencido a Champions League com uma vitória sobre o PSG, o segundo título europeu de seu já vitorioso currículo.

Cria do Bayern de Munique, o alemão de 30 anos começou sua carreira profissional em 2008. Desde então, enfileirou títulos: são nove Bundesligas, seis títulos da Copa da Alemanha, duas Champions League e o Mundial de 2014, com a seleção, vencido no Brasil.

Nada mal para um jogador que nunca foi considerado uma estrela do esporte e passou longe de ser lembrado para prêmios individuais. Sobre Müller, Martí Perarnau, biógrafo de Pep Guardiola, escreveu, em seu livro Pep Guardiola: A Evolução, após ver o atleta trabalhando com o prestigiado treinador:

“Müller perdeu mais bolas do que qualquer outro jogador do Bayern nos últimos dois anos e meio. Ele não é um ótimo driblador e nunca foi o cara mais rápido. Seus cabeceios são medíocres e ele poderia melhorar o seu chute. Ele adora pressionar, mas frequentemente o faz virado para seus próprios companheiros. E, no entanto, estamos falando de um jogador extremamente talentoso”.

Talvez o apelido de Müller, Der Raumdeuter — algo como, “O Investigador de Espaços”, ajude a explicar o porquê do sucesso do alemão, apesar de tantas aparentes limitações. Ao investigar tais espaços, o meia-atacante encontra a melhor forma de contribuir para suas equipes e se mostrar útil. Jogando assim, se tornou um dos mais vencedores e eficientes atletas da última década.

Além dos títulos, Müller já marcou 10 gols em Copas do Mundo e foi o líder em assistências do Mundial de 2010 (e artilheiro) e da Bundesliga de 2017-18. O alemão também esteve em campo em dois dos mais emblemáticos jogos da época: o 7 x 1 contra o Brasil, no Mineirão, na Copa de 2014; e o 8 x 2 nas quartas de final da Champions League desta temporada. Em ambas as partidas, encontrou o fundo das redes. Uma vez contra a Seleção Brasileira, e duas vezes contra o clube catalão.

Portanto, mesmo que o nome de Müller não seja lembrado junto aos dos Messis, Cristianos e Lewandowskis da vida, saiba que o simpático alemão sempre fez o máximo possível com o talento com o qual foi agraciado, seja no Bayern, na seleção da Alemanha, ou em Caicó.

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