Com polêmicas recentes, Atlético e Real Madrid prometem dérbi quente
Com contexto quente, clássico de Madrid define vaga na semifinal com brigas não resolvidas e provocações em campo
atualizado
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Sem precisar de muitos elementos externos, o clássico de Madrid entre Real e Atlético já é costumeiramente quente. No entanto, desde o fim do ano passado o embate entre os merengues e os colchoneros ganharam ainda mais tempero. Nesta quinta-feira (26/1), as duas equipes entram em campo em partida válida pelas quartas de final da Copa do Rei.
Antes do último encontro entre as duas equipes pelo Campeonato Espanhol, no Wanda Metropolitano, Koke, capitão do Atlético de Madrid, afirmou que uma eventual dança de Vinícius Júnior durante uma comemoração de gol poderia desencadear uma confusão. A fala soou como uma ameaça, e piorou.
Pouco tempo depois, um comentarista fez uma fala racista contra Vini, em apoio ao que foi dito por Koke. No encontro entre as duas equipes, dias depois, Rodrygo marcou na vitória do Real por 2 x 1 e convidou o colega brasileiro para dançar no estádio rival.
Antes e depois da partida, no entanto, o camisa 20 do Real sofreu vários insultos racistas. Foi aberto um processo, e apesar da vasta quantidade de registros que flagravam o crime, o caso acabou arquivado pela Justiça da Espanha.
Apesar do encontro entre as equipes ter sido em setembro do ano passado, o clima para o jogo desta quinta ainda é o mesmo. Em campo, a rivalidade habitual pode ficar ainda mais acirrada que o de costume.
Do lado do Real Madrid, a pressão é dobrada após a derrota na final da Supercopa da Espanha para o Barcelona. A equipe também está 4 pontos atrás do time culé no Espanhol. Do lado do Atlético, a equipe colconhera não disputa mais a Champions e é o 4º colocado no campeonato nacional.
Quem vencer, terá que aguardar o sorteio para conhecer o adversário da semi. Barcelona e Osasuna já garantiram suas vagas. O Valencia enfrenta o Athletic Bilbao na outra partida das quartas.