Chelsea sofre, mas afasta zebra na Copa da Inglaterra antes do Mundial
Com vaga direta nas semis, o Chelsea estreia na próxima quarta-feira, em duelo contra o vencedor do confronto entre Al-Hilal e Al-Jazira
atualizado
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O Chelsea entrou em campo neste sábado (5/2) sob o comando do auxiliar Arno Michels, após o técnico Thomas Tuchel testar positivo para Covid-19, e precisou da prorrogação para vencer o Plymouth Argyle, da terceira divisão inglesa, por 2 x 1, no Stamford Bridge. Um pênalti defendido por Kepa nos minutos finais definiu a vitória dramática, válida pela quarta fase da Copa da Inglaterra, e garantiu a classificação do time londrino, agora 100% focado na disputa do Mundial de Clubes.
A delegação viaja ainda neste sábado para Abu Dabi, onde o torneio da Fifa será disputado. Com vaga direta nas semifinais, o Chelsea estreia na próxima quarta-feira, em duelo contra o vencedor do confronto entre Al-Hilal e Al-Jazira, que se enfrentam neste domingo.
Com isso, Tuchel só deve voltar ao banco de reservas no Mundial se o time avançar à final, já que o Reino Unido determina isolamento de cinco dias para os contaminados pelo coronavírus. Uma vez finalista, a equipe pode decidir o título contra o Palmeiras, que também entra direto na semi.
Sem o treinador na beira do gramado, o Chelsea começou a partida deste final de semana com boa parte dos titulares em campo, mas nomes importantes, como o zagueiro Thiago Silva e o meio-campista Pulisic, ficaram de fora. Após uma sequência de jogos pelas Eliminatórias da Copa durante a última Data Fifa, o brasileiro e o norte-americano ganharam descanso e sequer entraram na lista de relacionados.
Apesar da força do elenco, o time londrino sofreu durante o início da partida e viu o modesto Plymouth abrir o placar aos sete minutos, quando Gillesphey aproveitou cruzamento após cobrança de falta e desviou de cabeça para a rede. A partir daí, o medo de uma zebra, como ocorreu com o Manchester United, eliminado na sexta pelo Middlesbrough, se instaurou na torcida da casa.
De qualquer forma, o Chelsea reagiu rápido e tranquilizou os torcedores ao acertar uma bola no travessão, com Kovacic, aos nove minutos, para mostrar que estava vivo. Outras duas bolas acertaram a trave antes de Azpilicueta finalizar de letra, completando cruzamento rasteiro de Mount, para empatar o jogo, um pouco antes do intervalo, aos 40 minutos.
A postura londrina até o empate serviu para aplacar a ansiedade dos mais pessimistas da arquibancada, mas o segundo tempo fez o medo da zebra renascer, pois, apesar de algumas investidas, os Blues não conseguiam render bem na hora da conclusão dos lances. Assim, o tempo foi passando e o empate insistiu em permanecer no marcador até o fim do tempo regulamentar.
Na prorrogação, os dois times deram sinais de cansaço, mas se esforçaram para tentar jogadas no ataque. Então, no último lance antes do fim dos primeiros 15 minutos, Havertz tabelou com Timo Werner, recebeu pelo lado esquerdo da área e cruzou rasteiro para o meio, de onde Marcos Alonso bateu de primeira e marcou o gol.
Atrás no placar, o Plymouth se arriscou no segundo tempo complementar e marcou presença no campo de ataque. A postura rendeu resultados quando o árbitro marcou pênalti cometido por Sarr, aos dez minutos. O problema é que Hardie não bateu bem e viu Kepa defender a cobrança, garantindo a classificação londrina.