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Thomas Tuchel chegou ao Chelsea como um treinador de peso, mas numa situação ingrata. Os Blues estavam insatisfeitos com os resultados de Frank Lampard, corriam riscos de ficar fora do G-4 da Premier League e passavam longe de qualquer favoritismo na Champions League. Mesmo o histórico do alemão não o beneficiava tanto, considerando que saiu do Paris Saint-Germain brigado com os diretores e esse tipo de relação com Roman Abramovich costuma ser ainda mais tensa. Quatro meses depois, o status de Tuchel é outro. Fez muito com o time em pouco tempo, fincou o pé no G-4 e, mais importante, levou a Champions de volta a Stamford Bridge depois de nove anos. Nada mais justo, então, que fosse recompensado por isso. Nesta sexta, os londrinos anunciaram a renovação do comandante por mais dois anos, numa cláusula já prevista em caso de título continental. O novo contrato em vigor vai até 2024.
Difícil fazer qualquer reclamação sobre o trabalho de Thomas Tuchel nestes poucos meses de Inglaterra. O treinador transformou um time instável com Lampard, mexendo em detalhes para remodelá-lo como uma equipe muito segura defensivamente e veloz no ataque. Obviamente, há limitações até naturais pelo parco tempo em Stamford Bridge. No entanto, o Chelsea amadureceu demais sob as ordens do alemão. Dificilmente concede gols, possui transições muito rápida e ainda se adapta bem aos diferentes adversários. Uma fórmula que deu liga na Champions rapidamente e que, sobretudo, fez o Manchester City sofrer nos principais confrontos na temporada. Ainda que não tenha sido um banho de bola, os Blues levaram o título continental com relativa autoridade e raríssimos sustos.
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