Chape sofre condenação trabalhista por acidente de 2016
Família de Tiaguinho, uma das 71 vítimas fatais da queda do voo da Lamia, deve receber R$ 130 mil. Clube tenta acordo
atualizado
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O acidente aéreo sofrido pela Chapecoense em 2016, em que 71 pessoas morreram, segue reverberando na Arena Condá. A família do atacante Tiaguinho entrou com processo na 1ª Vara do Trabalho de Nova Friburgo, que deu ganhou de causa a eles. Após o recurso da Chape, a 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região do Rio de Janeiro manteve a sentença e, com isso, o clube catarinense foi condenado a pagar um total de R$ 130 mil à família do jogador. O valor será dividido da seguinte forma: o pai do atleta receberá R$ 80 mil, enquanto a mãe ficará com R$ 50 mil e mais uma pensão mensal vitalícia. Foi o primeiro revés trabalhista sofrido pela Chapecoense no caso envolvendo o acidente aéreo.
A Chapecoense já protocolou o recurso, mas conversa com a família para obter acordo legal sem a necessidade de uma decisão judicial.
Entenda o caso
Em novembro de 2016, o clube catarinense viajava para Medellín, na Colômbia, para a disputa da final da Copa Sul-Americana daquele ano quando, durante a aproximação no aeroporto da cidade, o avião da companhia Lamia ficou sem combustível e se chocou contra um morro, matando 71 pessoas, entre jogadores, comissão técnica, jornalistas e convidados da delegação. Apenas seis pessoas sobreviveram ao acidente.
Após a tragédia, a equipe recebeu várias homenagens, entre elas o título da Copa Sul-Americana de 2016 e o direito de disputar a Copa Libertadores e a Recopa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, que seria o adversário na Copa Sul-Americana em 2016.