CBF mantém futebol e defende protocolo: “Seguro e responsável”
A entidade assegura eficácia dos procedimentos em relação à pandemia do novo coronavírus e responde à pressão pela paralisação dos jogos
atualizado
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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) defendeu na manhã desta quarta-feira (10/3) a continuidade das competições em meio à pandemia do novo coronavírus. Em uma transmissão ao vivo no Youtube, o secretário-geral da entidade, Walter Feldman, assegurou a eficácia dos protocolos de segurança adotados desde agosto de 2020, quando o calendário nacional foi retomado.
“Acompanhados pelas autoridades sanitárias, reunimos federações e clubes e decidimos retomar todas as nossas competições (em agosto). A aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, naquela oportunidade, no mês de agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática de que o futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar”, afirmou Feldman.
A exibição também contou com a participação do coordenador médico da CBF, Jorge Pagura. Ele ressaltou o número de profissionais da saúde envolvidos no protocolo. A CBF usou ainda renomados infectologistas para confirmar a segurança de seus métodos de prevenção à saúde de todos os envolvidos nas partidas.
“Mesmo com cenário intenso (de Covid-19 no País), não há a transmissão do vírus em campo. A contaminação não ocorre em campo, só por comportamento social incorreto ou quebra de protocolos”, garantiu Bráulio Couto, professor da UniBH. “Com esses dois pilares, o teste nasal e o PCR em assintomáticos, conseguimos compartilhar um resultado de grande sucesso, garantindo que não houve contaminação dentro de campo, nenhuma dentro das quatro linhas.”
Números da CBF
Entre agosto e o fim da temporada, marcada pela final da Copa do Brasil, no domingo, a CBF realizou testes em jogadores envolvidos em 2.423 partidas, em todos os Estados do País. Foram feitos 89.052 testes PCR em pessoas envolvidas nas partidas, 13 237 em atletas. Nenhum jogador entrou em campo sem ser testado.
A CBF tenta responder a uma pressão que tem aumentado pela paralisação do futebol, no pior momento da pandemia de Covid-19 no Brasil. Nessa terça-feira, o país bateu o recorde de mortes provocados pelo vírus em 24h, com 1.972 pessoas.
(Com informações da Agência Estado)