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CBF confirma treinadora sueca para Seleção Brasileira feminina

Pia Sundhage, finalista das últimas três edições das Olimpíadas, foi confirmada nesta quinta-feira (25/07/2019)

atualizado

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Pia-Sundhage
1 de 1 Pia-Sundhage - Foto: Twitter/Reprodução
A Confederação Brasileira de Futebol confirmou nesta quinta-feira (25/07/2019) a contratação da treinadora sueca Pia Sundhage para comandar a Seleção Brasileira Feminina de futebol. A técnica, de 59 anos, bicampeã olímpica à frente do time feminino dos Estados Unidos, vai substituir Oswaldo Alvarez, o Vadão, demitido nessa segunda-feira (22/07/2019). Pia acertou contrato de dois anos com a CBF, com possibilidade de renovação pelo mesmo período. Antes de chegar ao acordo, selado na quarta (24/07/2019), a sueca vinha comandando o desenvolvimento da base da seleção do seu país.

No comando da equipe feminina do Brasil, a sueca terá por missão inicial buscar a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, depois da campanha brasileira no Mundial da França. O time comandado por Vadão foi eliminado nas oitavas de final.

Sundhage tem ampla experiência em Olimpíadas. Foi campeã em 2008 e 2012, e vice em 2016, quando comandava a seleção do seu país. Foi ainda vice no Mundial de 2011, pelos Estados Unidos.

“Pia reúne a experiência e o talento perfeitos para isso. É uma enorme alegria termos essa lenda do futebol feminino no nosso time. Na busca permanente por inovação e excelência, teremos, pela primeira vez, uma treinadora estrangeira comandando a Seleção Brasileira Feminina”, afirmou o presidente da CBF, Rogério Caboclo.

Segundo o dirigente, a técnica sueca terá a missão também de integrar as diferentes equipes femininas da seleção, desde a base. “A escolha da Pia reflete a nova dimensão que vamos imprimir ao futebol feminino no Brasil. A partir da sua chegada, desenvolveremos um planejamento totalmente integrado entre a seleção principal e a base, equilibrando objetivos de curto prazo, como Tóquio 2020, com a renovação contínua dos nossos talentos”, declarou.

Pia chega à Seleção Brasileira com uma longa trajetória no futebol feminino. Ela iniciou sua carreira de jogadora aos 17 anos, na Suécia. Esteve no primeiro Mundial organizado pela FIFA, em 1991. E competiu também na edição de 1995 e na Olimpíada de Atlanta 1996. Somou cinco gols em 13 partidas nessas três competições. No total, foram 144 jogos e 71 gols pela Suécia.

De jogadora virou auxiliar técnica e teve sua primeira oportunidade como treinadora no Boston Breakers, dos Estados Unidos. Sem maior brilho nos clubes, destacou-se mais nas seleções. Começou essa trajetória como auxiliar na China e esteve no Mundial de 2007. Depois comandou, já como treinadora, as seleções dos Estados Unidos e da Suécia. Seu melhor ano foi 2012, quando se sagrou campeã olímpica em Londres e foi eleita a melhor técnica do futebol feminino pela FIFA.

“Adultos e crianças querem jogar futebol. Não importa se é menina ou menino. Você tentará ser muito bom. Só pensa nisso, não importa o gênero. É a mesma coisa como técnica. Para fazer isso, ao olhar a história, você vê que precisa ter vontade, ter paixão e amar o jogo. Às vezes é injusto, porque existem alguns obstáculos a mais para as mulheres dentro de um ambiente masculino como o futebol. Mas, se você tem força de vontade e paixão, juntando esses dois elementos, pode fazer a diferença”, comentou a nova treinadora da seleção.

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