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Copa do mundo 2022

Catar 2022: nova tecnologia de impedimento semiautomático será usada

O objetivo são marcações mais rápidas e eficientes; a tecnologia já foi testada na Copa Árabe de 2021 e no Mundial de Clubes

atualizado

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Divulgação/fifa
Imagem colorida da ilustração da inovação da Fifa
1 de 1 Imagem colorida da ilustração da inovação da Fifa - Foto: Divulgação/fifa

Nessa quinta-feira (30/6), a Fifa anunciou uma nova tecnologia para a Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar. Trata-se do “impedimento semiautomático”, inovação para tornar as marcações mais rápidas e eficientes.

Segundo a entidade, o objetivo é que impedimentos mais difíceis, que hoje levam em média 70 segundos para serem marcados, demorem apenas cerca de 25 segundos para serem resolvidos.

A tecnologia já foi testado em duas competições: Copa Árabe, em 2021, e no Mundial de Clubes deste ano, além de testes em laboratórios de universidades nos EUA, na Austrália e na Suíça. Pierluigi Collina, ex-arbitro e chefe de departamento de arbitragem da Fifa, afirmou que a tecnologia já está pronta para uso.

Em coletiva online, Collina fez questão de afirmar que a decisão continua sendo dos árbitros.

“É importante dizer que a decisão continua sendo dos árbitros. Os árbitros não serão substituídos por robôs. Ou então quem estaria aqui explicando isso a vocês seria um engenheiro, e não eu.”

O Chefe de Departamento também foi perguntado se há 20 anos atrás ele imaginava tamanha tecnologia no mundo do futebol e, em tom humorado, brincou dizendo que na época mal conseguia se comunicar com a família. Além disso, voltou a afirmar que a decisão final continua sendo da arbitragem.

“Vinte anos atrás eu mal conseguia me comunicar com a minha família em casa. Agora estamos aqui, pessoas do mundo inteiro, conversando. É difícil prever o que pode acontecer. O que não vai mudar: o árbitro será sempre o responsável pela decisão final.”

Collina também falou que a Fifa trabalha por um VAR mais acessível que dependa de menos câmeras para popularizar a tecnologia em campeonatos com estrutura financeira inferior.

“Temos que ajustar cada possibilidade. Mas aqui estamos falando da Copa do Mundo, que pode ter um número maior de câmeras, pode ter mais pessoas na cabine do VAR. Isso não é o normal em todas as competições.”

A entidade já comunico os árbitros que pretende reuni-los duas semanas antes do inicio da Copa do Mundo para treina-los com a nova ferramenta.

Veja como será o funcionamento;

As bolas usadas na Copa do Mundo serão dotadas de um sensor, instalado exatamente no centro da esfera, que vai permitir ao sistema saber com exatidão em que momento houve contato com o jogador que passa a bola;

12 câmeras posicionadas no estádio – conectadas ao mesmo sistema – vão rastrear a posição de cada jogador; e, mais do que isso, vão localizar com precisão 29 possíveis pontos de contato do corpo com a bola, 50 vezes por segundo;

Sempre que houver um jogador impedido, e ele participar do lance (ao tocar a bola), uma luz vai acender na cabine do VAR. E haverá um operador dedicado exclusivamente para esse tipo de lance;

Esses lances serão checados pelo VAR, que então se comunicará com o árbitro de campo;

Em vez das habituais linhas traçadas para marcar os impedimentos, a tecnologia vai gerar uma animação em 3D, que deve tornar mais fácil o trabalho dos árbitros (de vídeo e de campo) na hora de tomar uma decisão;

A mesma animação será exibida no telão dos estádios e nas transmissões de TV. A ideia é que o público tenha acesso à mesma imagem que foi usada pelos árbitros para decidir o lance;

A animação não será exibida imediatamente após o lance. Como é provável que o jogo já tenha sido reiniciado, a animação provavelmente só vai aparecer no estádio (e nas telas de quem estiver assistindo) na seguinte interrupção do jogo;

A nova tecnologia só será usada quando o jogador em impedimento tocar a bola; os impedimentos marcados por causa de interferência no campo do goleiro, por exemplo, continuarão a ser decisão do árbitro.

O Chefe de Departamento também foi perguntado se há 20 anos atrás ele imaginava tamanha tecnologia no mundo do futebol e, em tom humorado, brincou dizendo que na época mal conseguia se comunicar com a família. Além disso, voltou a afirmar que a decisão final continua sendo da arbitragem.

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