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A Liga Europa foi palco de mais um episódio de racismo nessa quinta-feira (30/9), agravado pelo fato de ter sido cometido por crianças. Após ofensas direcionadas a Aurélien Tchouaméni, do Monaco, durante as preliminares da Champions League, o Sparta Praga foi punido pela Uefa com um jogo sem torcida. Porém, conforme o regulamento da entidade, o clube poderia abrir seus portões a crianças de até 14 anos, supervisionadas por adultos. Cerca de 10 mil jovens encheram as arquibancadas da Generali Arena, em Praga, para o duelo contra o Rangers. E o público vaiou os jogadores negros dos adversários, sobretudo Glen Kamara, que havia sido vítima de racismo na última temporada durante duelo contra o Slavia Praga.
O Sparta x Rangers já tinha sido classificado como uma partida de alta periculosidade. Torcedores escoceses foram orientados a não viajarem para a República Tcheca, enquanto o clube contaria com um esquema maior de segurança. No duelo contra o Slavia nos mata-matas da última Liga Europa, ocorreram diversos embates dentro de campo entre as equipes. O goleiro Ondrej Kolar sofreu uma séria lesão no rosto após levar uma solada de Kemar Roofe. Além disso, Ondrej Kudela direcionou ofensas racistas em campo contra Glen Kamara – que teria revidado com um soco nos vestiários. O racismo gerou uma punição de dez partidas para o tcheco, o que o tirou da Eurocopa, enquanto Kamara pegou um gancho de três jogos.
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