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Calleri exalta São Paulo na apresentação: “Último grande em que joguei”

O argentino de 27 anos chega por empréstimo até o fim da temporada. Ele vai vestir a camisa 30

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Rubens Chiri / saopaulofc
Calleri São Paulo
1 de 1 Calleri São Paulo - Foto: Rubens Chiri / saopaulofc

O atacante Jonathan Calleri foi apresentado oficialmente pelo São Paulo nesta quarta-feira (8/9), no CT da Barra Funda, em entrevista online. O argentino de 27 anos chega por empréstimo até o fim da temporada. Ele vai vestir a camisa 30. O clube tem a preferência de abrir negociação com ele no término do acordo.

“Diferente e mais experiente” do que aquele que esteve no Morumbi há cinco anos, Calleri definiu sua primeira passagem como “aceitável”. “Sou uma pessoa que não se conforma com o que fez. Quando estive aqui em 2016, creio que fui aceitável. É verdade que a média de gols foi alta, mas creio que poderia ter jogado e feito muito mais gols”, disse.

Destacando a boa relação que tem com o São Paulo, Calleri garantiu que nunca teve a oportunidade certa de voltar ao clube desde sua saída e se mostrou animado com o retorno. “É mais uma oportunidade de sentir o carinho das pessoas e me sentir um jogador importante. O último time grande em que joguei foi o São Paulo. Não é a mesma expectativa do que atuar em um time pequeno da Inglaterra, da Espanha…”.

Ídolo nos seis meses em que esteve no futebol brasileiro, o atacante não deixou de mencionar a torcida são-paulina, que sempre manda mensagens para ele nas redes sociais. Ele ainda lembra da música feita em sua homenagem, cujo refrão era “toca para o Calleri que é gol”.

Falando sobre o time de sua primeira passagem, o argentino ressaltou a qualidade do elenco, mas reconheceu que havia problemas. Na época, o São Paulo chegou a ter quatro técnicos na mesma temporada. “É verdade que, em 2016, não era uma grande equipe, mas tinha jogadores como Ganso e Michel (Bastos), que davam uma outra categoria. Às vezes, o funcionamento não era o melhor, e perdemos muitas partidas que não tínhamos de perder”, disse.

Trabalhar com Crespo

Calleri também não poupou elogios ao time de Hernán Crespo e reconheceu a influência do treinador em relação à sua volta. “É uma equipe mais jovem agora. Crespo deu sua visão de jogo a ela. Creio que os jogadores estão se adaptando e têm uma ideia de como o Mister quer que joguem”.

O estilo ofensivo do técnico argentino também agrada ao novo atacante tricolor. Calleri é um fazedor de gols. “É uma equipe que se propõe a atacar e que os atacantes sempre têm opção de gols. Me haviam dado referências, tinha visto suas equipes anteriores, como Banfield e Defensa y Justicia. Ajuda muito que ele tenha sido um atacante”, apontou.

Há mais de quatro meses sem jogar, Calleri afirmou que tem vontade de entrar em campo, mas que precisa ser consciente e seguirá trabalhando até melhorar a forma física e poder ser relacionado para uma partida oficial. O argentino realizou seu primeiro treinamento com os novos companheiros na terça-feira (7/9), dia de reapresentação do elenco são-paulino.

Vale destacar que Calleri ainda não tem data para estrear. O jogador não foi regularizado no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF, algo que o São Paulo espera resolver até o fim da semana. Depende de documentações. Antes de retornar ao Morumbi, ele disputou 27 partidas pelo Osasuna, da Espanha, onde marcou seis gols.

Primeira impressão

Em sua primeira passagem em 2016, o atacante fez 16 gols em 31 jogos pelo São Paulo, uma média de 0.51 por partida. Desde então, desempenhou abaixo do esperado durante o período que trabalhou na Europa. Apesar disso, a diretoria são-paulina espera que o argentino possa repetir o feito de cinco anos atrás, já que o setor ofensivo de Hernán Crespo vem deixando a desejar.

Em 18 jogos no Campeonato Brasileiro, o São Paulo balançou as redes apenas 15 vezes. O atleta com a maior média de gols no elenco não é um centroavante. É um ponta. O uruguaio Rigoni marcou nove gols em 21 partidas, o que equivale a uma marca de 0,43. Pablo (0,40), Luciano (0,26) e Éder (0,22) vêm logo atrás.

Para que Calleri alcance a melhor média da equipe tricolor na temporada, basta que os companheiros mantenham a performance e ele marque dez vezes nos 21 compromissos que restam neste ano. Caso o São Paulo passe pelo Fortaleza na Copa do Brasil e se classifique à semifinal da competição, serão 23 datas. O próximo compromisso do clube é pelo Brasileirão, no domingo (12/9), fora de casa, contra o Fluminense. Os paulistas estão na 15.ª colocação, com 22 pontos.

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