Bruno pede exame de DNA após ser condenado a pagar R$ 650 mil ao filho
Bruno foi condenado a pagar indenização ao filho, mas defesa alega que o jogador não tem condições de arcar com o valor proposto
atualizado
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O ex-goleiro Bruno, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio, deseja que a Justiça autorize um exame de DNA para confirmar se ele é pai de Bruninho, seu filho com a vítima.
O desejo de Bruno se deu devido à indenização de R$ 650 mil a qual foi condenado, pela justiça de Mato Grosso do Sul, a pagar ao filho por danos morais e materiais.
De acordo com Wilton Edgar da Costa, advogado do ex-goleiro, o reconhecimento da paternidade foi baseado em um depoimento prestado por Bruno durante as investigações sobre a morte de Eliza Samudio. No entanto, a defesa de Bruno contesta e, só irá aceitar o reconhecimento após o exame de DNA, segundo a CNN.
Além disso, a defesa do goleiro Bruno alega que o cliente não tem condições financeiras para arcar com o valor elevado da condenação já que não consegue ser contratado devido o envolvimento na morte de Eliza. Recentemente. o advogado do ex-jogador afirmou que ele está sendo sustentado pela esposa.
“A atual esposa dele está mantendo o sustento da família. Por enquanto, ele tem se sustentado com isso, com a ajuda dela, mas ele está buscando trabalho, ele tem uma profissão, quer exercer a atividade de jogador de futebol e nessa área ele está buscando trabalho”, disse o advogado.
Vale lembrar que o goleiro está em liberdade condicional, concedida no dia 12 de janeiro pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).
A alegação da juíza Ana Paula Abreu Filgueiras para conceder a liberdade ao ex-jogador é que Bruno “cumpriu regularmente as condições da prisão domiciliar”.
Em 2013, Bruno foi condenado a a 20 anos e nove meses de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver da modelo e ex-namorada Eliza Samudio, desaparecida em 2010 aos 25 anos.