Auxiliar do Al-Hilal diz que o clube foi subestimado pelo Flamengo
Para Emiliano Díaz, o Flamengo entrou esperando um jogo tranquilo contra o Al-Hilal e provocou o Rubro-Negro, que vai jogar o 3º lugar
atualizado
Compartilhar notícia
Emiliano Díaz, filho do treinador Ramón Díaz do Al-Hilal e assistente técnico do clube árabe, criticou o comportamento do Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes.
De acordo com Emiliano, o Rubro-Negro subestimou o clube da Arábia Saudita e aproveitou para provocar o clube carioca.
“Nos subestimaram. Disseram que o Flamengo já estava na final, que nós éramos um time ruim, e agora vão ter que ficar aqui para jogar pelo terceiro lugar. Ganhamos do campeão da Libertadores, passando por cima em alguns momentos do jogo”, disse Emiliano ao portal argentino Infobae.
O auxiliar técnico também foi questionado sobre o possível nervosismo do Flamengo na partida e afirmou que sua equipe não deixou o Rubro-Negro jogar.
“Mais que nervoso, acho que o Flamengo não esperava encontrar o nível técnico dos nossos jogadores. Não os deixamos jogar. Perceba que quase não chegaram ao nosso gol. Depois, quando tivemos um homem a mais, soubemos aproveitar e já não tiveram muitas chances”, disse o argentino.
Para finalizar, Emiliano insistiu na falta de respeito dos flamenguista com o Al-Hilal e citou a vitória da Arábia Saudita contra a Argentina na Copa do Mundo como argumento.
“Na América do Sul, se subestima muito o futebol asiático. Não há que subestimar mais. Já aconteceu com a Argentina na Copa do Mundo, contra a Arábia Saudita, [o Flamengo] veio aqui e pensou que iria jogar a final com o Real Madrid, tinha todas as passagens compradas, e agora quem vai para a final é um time árabe”, constatou.
“Conquistamos a Champions League da Ásia e eliminamos [no Mundial] o campeão africano, apoiado por 40 mil pessoas no estádio. O que acontece é que eles [flamenguistas] nos subestimaram muito”, finalizou Emiliano.
Botafogo
Vale lembrar que Emiliano é conhecido em território brasileiro. Em 2020, Ramón Díaz foi contratado para ser técnico do Botafogo, no entanto, teve que passar por uma cirurgia e, enquanto se recuperava, Emiliano ficou no comando do Glorioso.
No entanto, o problema de saúde de Ramon e a urgência do Botafogo por um treinador para tentar livrar o time do rebaixamento fez com que a passagem de Emiliano e seu pai durasse apenas três jogos, onde somaram três derrotas.