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Autópsia do corpo de Maradona aumenta as evidências de erro médico

Os exames, que começaram no dia 2, uma semana após sua morte, não registraram o uso de drogas ilegais ou álcool

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Maradona
1 de 1 Maradona - Foto: Jean-Yves Ruszniewski/Corbis/VCG via Getty Images

O relatório da autópsia feita no corpo de Diego Maradona apontou a presença de substâncias encontradas em medicamentos psicofármacos, usados contra ansiedade e depressão. Os exames, que começaram no dia 2, uma semana após sua morte, não registraram o uso de drogas ilegais ou álcool e concluíram que o astro argentino morreu por causa de um “edema agudo de pulmão secundário a insuficiência cardíaca crônica exacerbada” e também descobriu uma “cardiomiopatia dilatada ” em seu coração.

Como divulgado em investigações preliminares, o coração de Maradona pesava 503 gramas, o dobro do normal. Com isso, ficam ainda maiores as evidências de que ocorreram negligências no tratamento dos médicos que tratavam do ídolo argentino.

“É tão importante o que apareceu com o que não surgiu nessas análises de laboratório. À primeira vista, confirmam que davam psicofármacos para Maradona, mas nenhum medicamento para combater sua cardiopatia”, disse – declarou um dos responsáveis pela autópsia à agência Télam.

Outro ponto que coloca o trabalho médico em dívida, segundo o investigador, é o fato de Maradona tomar remédios psicofármacos que produzem arritmia, o que não é recomendável para um paciente que tinha problemas cardíacos como era o caso do capitão da seleção argentina nas copas de 1986, 1990 e 1994.

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Craque tinha 60 anos
O craque conduziu a Argentina ao título da Copa do Mundo de 1986
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Como técnico principal do país, Diego Maradona discute com o quarto árbitro durante a partida do Grupo B da Copa do Mundo de 2010
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Diego Armando Maradona morreu aos 60 anos

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Craque tinha 60 anos

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O craque conduziu a Argentina ao título da Copa do Mundo de 1986

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Diego Maradona é recebido pelo convidado de honra Pelé após o Clássico do Centenário em Wembley, em Londres

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Diego Armando Maradona: um dos maiores personagens da história do futebol

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Como técnico principal do país, Diego Maradona discute com o quarto árbitro durante a partida do Grupo B da Copa do Mundo de 2010

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O técnico Diego Maradona do Gimnasia y Esgrima La Plata acena para os fãs antes do segundo tempo durante uma partida entre Gimnasia y Esgrima La Plata e Patronato como parte da Superliga 2019/20 no Estádio Juan Carmelo Zerillo em 8 de fevereiro, 2020 em La Plata, Argentina

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A ambulância que transportava Diego Maradona dirige entre a mídia deixando a Clinica Olivos em 11 de novembro de 2020 em Vicente Lopez, Argentina

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Com estes resultados, espera-se que Laura Capra, Come Iribarren e Patricio Ferrari, promotores responsáveis pela investigação, convoquem uma junta médica para saber se houve erro no tratamento de Maradona e se sua morte poderia ter sido evitada.

O responsável pelo tratamento foi o neurocirurgião Leopoldo Luque, de 39 anos, médico particular de Maradona desde 2016. Foi ele quem fez uma drenagem no cérebro do lendário jogador em novembro. Acusado formalmente pelo Ministério Público, Luque, que se eximiu de culpa, teve celulares e computadores apreendidos para a investigação.

Outro detalhe informado pelo canal de TV argentino LaSexta é que “não foi uma morte súbita, mas sim uma grande agonia que durou entre seis e oito horas”.

Desabafo

Gianinna, uma das filhas de Maradona, reagiu após os resultados dos exames feitos no corpo de seu pai. “Todos os filhos da p… esperando que a autópsia do meu pai tenha drogas, maconha e álcool. Não sou médica, mas ele parecia muito inchado. A voz robótica. Não era sua voz. Estava acontecendo e eu era a LOUCA INSANA.”

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