Arbitragem de Christiano Gayo lesa o Ceilândia contra o Taguatinga

Na tarde do último sábado (3/4), a equipe do Taguatinga derrotou a o Ceilândia pelo placar de 2 x 1, dentro do Estádio Abadião. No campo, o que se viu foi a vitória da Águia, mas o Gato Preto saiu prejudicado pela desastrosa arbitragem de Christiano Gayo, que errou em pelo menos três lances capitais contra a equipe da casa.

Escalado para comandar a partida, Christiano Gayo, auxiliado pelas bandeiras Leila Moreira e Cássia França, cometeu o primeiro erro contra o Ceilândia aos 46 minutos do primeiro tempo. Quando o placar marcava 1 x 0 para o Taguatinga, o árbitro marcou pênalti de Jonatha em cima de Itamar, mas o atacante da equipe azul estava fora da área no momento da infração (foto abaixo). Resultado: penalidade inexistente marcada. Daniel foi para a cobrança e fez 2 x 0 para o Taguatinga.

Já no segundo tempo, quando eram marcados 13 minutos, Mirandinha foi lançado em velocidade, ganhou da marcação, driblou o goleiro Lucas e tocou para o fundo do gol. Partindo de trás da defesa, o árbitro validou o lance, mas a bandeirinha que havia marcado impedimento erradamente voltou atrás e correu para o meio do campo. Pressionado pelos jogadores do Taguatinga, o árbitro, que não tinha invalidado o lance, anulou o gol legítimo marcado pelo Gato Preto.

Aos 17’, Mirandinha recebeu pela direita e cruzou para Wisman, que chegou na segunda trave para escorar e balançar a rede. Mais uma vez, Gayo errou ao assinalar a posição irregular de Mirandinha, pois a linha da grande área mostrava que, do lado oposto ao lance, um defensor do Taguatinga dava condição ao ponta do Ceilândia.

O placar final marcou 2 x 1 para o Taguatinga, mas sem os erros de Gayo, o Ceilândia teria vencido o jogo. O resultado deixou a equipe da Águia como líder do Grupo A, com 12 pontos conquistados em quatro jogos, e com a classificação garantida para a próxima fase da competição. Já o Ceilândia, prejudicado no duelo, se manteve na terceira posição do Grupo B, com seis pontos, dentro da zona de classificação, mas com riscos matemáticos de ser rebaixado.

Christiano Gayo é o mesmo que, atuando como quarto árbitro no jogo pela Copa do Brasil em 2020, causou a eliminação do Jacaré da competição ao convencer o árbitro a anular o segundo gol da equipe amarela. Ele chegou a comemorar no vestiário a desclassificação do Brasiliense.