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Após tropeços no Bezerrão, Gama precisa vencer fora de casa para se classificar

Gama conquistou apenas cinco pontos quando atuou em seu estádio e precisa bater o Botafogo-SP para avançar às oitavas da Série D do Brasileirão

atualizado

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Carlos Jr/SeGama
1 de 1 Carlos Jr/SeGama - Foto: null

Após resultados ruins dentro do Bezerrão, o Gama entra em campo neste domingo (13/9), às 18h, contra o Botafogo-SP, necessitando da vitória para avançar à próxima fase da Série D do Campeonato Brasileiro. O jogo será em Ribeirão Preto (SP), mas há torcedores do Alviverde que estarão lá para acompanhar e apoiar o clube até o último instante.

Um grupo de 200 torcedores viajou para o interior de São Paulo e promete colocar toda a sua vibração no duelo decisivo da última rodada da Quarta Divisão. Eles alugaram vans ou fretaram ônibus para acompanhar de perto o atual campeão candango. A “invasão gamense” fez a diretoria do Botafogo-SP reduzir o preço dos ingressos de R$ 40 para R$ 10.

O Gama só depende de si, mas a situação não é das mais favoráveis. O atual campeão precisa de uma vitória simples para avançar às oitavas de final da competição. Qualquer outro resultado dá a vaga justamente para o clube de Ribeirão Preto.

Retrospecto ruim em casa
A classificação, contudo, já poderia ter vindo com mais facilidade. Só não aconteceu por conta do pífio aproveitamento de pontos como mandante nesta primeira fase. Em quatro jogos (três no Bezerrão e outro no Mané Garrincha), o Alviverde conta com um aproveitamento de 41,6%, sendo apenas uma vitória, dois empates e uma derrota, está para o lanterna Villa Nova-MG.

Por outro lado, a favor do Gama o bom retrospecto longe do Bezerrão: são sete pontos em três partidas, um aproveitamento de 77,78%. “Estamos jogando melhor fora do Bezerrão e isso tem sido importante. Vamos para a batalha e contra tudo e contra todos. Temos que avançar”, destacou o zagueiro Pedrão, em entrevista ao Metrópoles.

“A gente não conseguiu alcançar a nossa meta inicial, que era terminar a primeira fase com quatro vitórias em casa. Ao menos, conquistamos pontos fora de casa. Se tivéssemos conseguido nosso objetivo inicial, já estaríamos nos classificado”, lamenta o atacante Jonatan Santos, autor de quatro gols no torneio, mas que perdeu um pênalti na partida contra os Villa Nova-MG.

Para o técnico Gilson Granzotto, um dos motivos da perda de pontos dentro de casa é a situação irregular do gramado do estádio Bezerrão. “O nosso campo está horrível e não é favorável ao nosso futebol. Somos um time técnico, que gosta de trabalhar a bola, mas não há a colaboração por parte dos responsáveis. A diretoria fica com as mãos atadas. Não tem como eu criticar o administrador, pois não é ele quem arruma o gramado, mas a empresa responsável está deixando muito a desejar”, detonou o treinador do Alviverde.

Jonatan Reis é o artilheiro do Gama na Série D, com quatro gols marcados *CarlosJr/SeGama**

 

Justificativa
A empresa, na verdade, é a própria Secretaria de Esportes e Lazer do Distrito Federal. O clube alviverde está em uma briga ferrenha com a pasta desde o início do campeonato, quando o órgão não enviou a tempo à CBF os laudos do estádio Bezerrão para a estreia do clube na competição. Antes, o clube já havia criticado a secretaria de liberar partidas de futebol americano naquele mesmo gramado as vésperas do início da Série D.

De acordo com o órgão, o estado do gramado “é decorrente do excesso de jogos do Candangão, que na época corria o risco de ser cancelado porque os demais estádios estavam interditados pelo Ministério Público”. Vale ressaltar, contudo, que o torneio em questão não teve jogos no Bezerrão desde o fim de abril, na derrota do Gama por 1 a 0 para o Brasiliense, que levou o Alviverde à decisão devido ao resultado da primeira partida. O custo mensal para manutenção é de R$ 11.390,54.

Sem desculpas
O técnico Gilson Granzotto, a frente do clube desde o fim de outubro do ano passado, quando começou a pré-temporada para os torneios deste ano, lembrou que o fato de o clube jogar no Mané Garrincha na primeira partida devido a falta de laudos técnicos para o Bezerrão e contra o Crac-GO sem torcida, devido a confusão justamente no primeiro jogo, prejudicaram a equipe

“Não serve como desculpas, mas estreamos em um estádio neutro (Mané Garrincha), sem a nossa torcida em massa. Em seguida, perdemos um jogo para o Villa Nova-MG, no qual pressionamos, mas falhamos nas finalizações. Contra o Crac-GO, perdemos o mando de campo por conta da confusão no primeiro jogo e não tivemos nossa torcida. Mas o técnico deles disse em entrevista após o jogo que o Gama era o melhor time da chave e que merecíamos ganhar”, agregou..

(Foto: Carlos Jr/SeGama)

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