Após revolta dos jogadores, Argentina decide manter o técnico Sampaoli
Atletas haviam se rebelado após a desastrosa derrota de 3 x 0 para a Croácia, pela segunda rodada da fase de grupos
atualizado
Compartilhar notícia
Bronitsy – A Associação de Futebol da Argentina (AFA) decidiu manter o técnico Jorge Sampaoli como treinador para a partida decisiva diante da Nigéria, terça-feira, em São Petersburgo. Os jogadores haviam se rebelado e pedido a saída do técnico após a catastrófica derrota para a Croácia por 3 a 0. Sampaoli continua. A decisão foi tomada pelo presidente Claudio Tapia e informada aos atletas neste sábado.
O encontro foi confirmado pelo volante Mascherano, que voltou a criticar a imprensa. “Tivemos uma reunião para cada um poder acrescentar seu grão de areia. Poder melhorar, buscar o objetivo de classificar para as oitavas de final. Não há muito para falar. Somos conscientes de todo o ruído que existe. Isso não ajuda nada nossa realidade. Mas é assim que é, já convivemos com isso no passado, tratamos de conviver agora com isso no presente”, disse o jogador em entrevista coletiva neste domingo, em Bronitsy, nos arredores de Moscou. O presidente da AFA participou da coletiva.
“A relação com o técnico é totalmente normal. O que acontece é que quando sentimos incômodos dentro do campo, falamos para o técnico. É a coisa mais normal do mundo. É uma coisa em busca do coletivo. Somos 23 pessoas, estamos todos buscando pelo coletivo, não pelo individual. Inclusive quem não está jogando.”
Depois de ter passado sufoco para conseguir se classificar à Copa da Rússia, conseguindo a vaga no último jogo das Eliminatórias Sul-Americanas, a Argentina empatou com a Islândia na estreia – resultado que pode ser considerado como uma zebra – e perdeu para a Croácia de maneira contundente.
“Não estamos aqui dando desculpas. Se o time não funciona, os responsáveis somos nós. Os responsáveis são os jogadores. Temos isso claro. E também está claro que todo este ruído não ajuda. Por isso tratamos de vir aqui, sermos o mais claros possível, em todos os aspectos. Para nós chegam coisas de todos os lados, e uma hora você precisa dizer: “Para, chega”, porque isso é uma loucura”, desabafou Mascherano.