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Após racismo, Malcom nega saída do Zenit e cogita seleção russa

Torcedores do clube chegaram a assinar uma carta criticando o time por contratar negros

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Mike Kireev/NurPhoto via Getty Images
FC Zenit Saint Petersburg vs FC Krasnodar – Russian Premier League
1 de 1 FC Zenit Saint Petersburg vs FC Krasnodar – Russian Premier League - Foto: Mike Kireev/NurPhoto via Getty Images

O atacante brasileiro Malcom viveu dias agitados desde que foi contratado pelo Zenit St.Petersburg, da Rússia, no último dia 1.º, junto ao Barcelona. O ex-jogador do Corinthians chegou no clube em uma quinta-feira, fez apenas um treinamento e já estreou no sábado (10/08/2019), contra o Krasnodar, pelo Campeonato Russo, quando foi um dos alvos de uma manifestação sarcástica em referência ao costume do time de não contratar jogadores negros.

O caso, que gerou uma enorme repercussão, teve sequência nos dias seguintes com uma carta assinada por várias torcidas do Zenit St.Petersburg para criticar a contratação de negros. Com isso, os rumores de uma saída de Malcom, mesmo com pouco tempo de clube, cresceram, mas o brasileiro negou esta possibilidade nesta segunda-feira, em uma entrevista ao site russo Sport24.

“Eu quero ficar no Zenit. Cumprir meu contrato, fazer história. O que eles falam no Brasil é uma mentira. Estou feliz no Zenit, esse é um momento importante para mim. Como disse, quero fazer história aqui”, disse Malcom, que assinou contrato por cinco temporadas com o clube russo, que pagou 40 milhões de euros (cerca de R$ 180 milhões) ao Barcelona.

Malcom também não rechaçou a hipótese de se naturalizar russo e repetir os passos do atacante Ari, do goleiro Guilherme Marinato e do lateral-direito Mario Fernandes, que defendem a seleção da Rússia. O segundo até participou da Copa do Mundo de 2018. “Não sei, tudo pode acontecer. Se o Brasil não me convocar e a Rússia demonstrar interesse, tudo pode acontecer”, afirmou.

Quem pode convocá-lo à seleção brasileira é Tite, a quem Malcom diz ter tido uma relação cordial nos tempos de Corinthians. “Nós tínhamos uma relação especial, como pai e filho. Tite teve muita confiança em mim, me ajudou muito. Vivemos um grande momento no Corinthians. Isso ajudou muito no meu desenvolvimento pessoal e profissional”, comentou o atacante de 22 anos.

O jogador lembrou ainda da “quase transferência” para a Roma em 2018 – o Barcelona entrou na frente e o contratou junto ao Bordeaux, da França. “Esse caso entrou para a história. Meu agente tinha tudo acordado com a Roma, estava tudo pronto. De repente, o Barcelona entrou em cena. Como resultado, o presidente do Bordeaux aceitou a proposta do Barcelona. Eu não escolhi, só fui para o Barcelona. Mas posso dizer que foi um grande sonho para mim: jogar no Barça, ao lado dos melhores do mundo”, completou.

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