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Bezerrão é interditado após briga no jogo entre Gama e Brasiliense

Henrique Celso disse que ficou chocado com briga entre torcedores e jogadores no clássico entre Gama e Brasiliense

atualizado

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Gama brasiliense pancadaria
1 de 1 Gama brasiliense pancadaria - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal (TJD-DF) interditou o estádio do Bezerrão após a pancadaria entre torcedores e jogadores no clássico entre Gama e Brasiliense, no domingo (12/3).

O pedido, que havia sido feito por Lourival Moura, procurador geral do TJD-DF, foi acatado pelo presidente do tribunal, Henrique Celso. O argumento dado é que “falta de segurança para a realização de jogos no estádio.”

“Vamos interditar o estádio. Ainda estou analisando outras medidas”, disse Henrique Celso ao Metrópoles antes da interdição. Caso os clubes descumpram a medida, será aplicada multa de R$ 50 mil por partida disputada no campo.

As punições para atletas e comissão técnica de Gama e Brasiliense devem ser definidas entre os dias 20 e 24 de março. A medida respeita prazos do Tribunal de Justiça Desportiva do Distrito Federal, que informará nesta segunda uma decisão de caráter liminar sobre o caso.

“Realmente, foram cenas lamentáveis. O futebol de Brasília respira por aparelhos e, com cenas e atitudes vistas ontem, a tendência, infelizmente, do nosso futebol é de decadência e descrédito perante o mundo futebolístico e à sociedade em geral”, lamenta o presidente do TJD-DF.

Sobre os demais desdobramentos, ele explica que para o julgamento de atletas e dirigentes aguarda a entrega da súmula. “Em seguida, vou encaminhá-la ao procurador para efetuar as respectivas denúncias e em seguida marcaremos a sessão de julgamento”, completa.

 

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Alerta

A Polícia Militar informa que já havia orientado a Federação sobre possíveis problemas e riscos relacionados aos jogos realizados no Estádio do Gama, em razão da rivalidade entre as torcidas.

A confusão começou por conta de uma briga entre os jogadores que culminou na invasão de campo pela torcida do Gama e logo em seguida pela do Brasiliense. A segurança na parte interna do estádio é de responsabilidade da segurança privada que nesse jogo escalou apenas 80 agentes e não 150 como previsto no planejamento para o jogo.

O efetivo policial escalado para atuar na entrada e no perímetro externo do estádio contou com aproximadamente 200 policiais tendo atuado juntamente com policiais das tropas especializadas durante a partida. Com isso conseguiram em poucos minutos controlar a situação de violência dentro do campo, evitando com isso novos confrontos entre os torcedores.

Árbitro lamenta briga
O árbitro da partida entre Gama e Brasiliense, Almir Camargo, conversou com o Metrópoles sobre as cenas lamentáveis do clássico, interrompido aos 43 minutos do segundo tempo após batalha campal entre jogadores e torcedores. Ele se defende e disse estar sendo culpado pelo incidente por torcedores nas redes sociais.

“Muito triste, lamentável. E o pior de tudo é que estão querendo me responsabilizar”, desabafa o árbitro. Almir Camargo disse que vai entregar a súmula da partida nesta segunda à tarde, na sede da Federação de Futebol do Distrito Federal. O documento contém todos os detalhes que podem ser usados para punir atletas e clubes.

Veja as fotos da confusão:

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Polícia usou gás de pimenta para conter briga
Confusão no clássico de 2017: torcedores e jogadores se feriram
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Torcedor foi agredido e perdeu as roupas após briga

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Polícia usou gás de pimenta para conter briga

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Confusão no clássico de 2017: torcedores e jogadores se feriram

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Entenda o caso
Gama e Brasiliense disputaram o clássico de número 55 da história no domingo, no estádio do Bezerrão. A partida teve que ser interrompida aos 43 minutos do segundo tempo após briga generalizada entre torcedores e jogadores. O jogo terminou empatado em 1 a 1.

O incidente teve início com um desentendimento entre os jogadores Nunes (Brasiliense) e Dudu Gago (Gama). O bate-boca dos atletas acirrou os ânimos dos demais jogadores e comissão técnica das duas equipes, dando início à troca de socos e empurrões.

O clima tenso foi transmitido aos torcedores, que invadiram o gramado. Apoiadores do Gama correram para retirar faixas da torcida do Brasiliense, o que no meio das organizadas é visto como “prêmio”, aumentando a confusão. Torcedores do clube de Taguatinga, em menor número, também invadiram o gramado e continuaram a briga com gamenses, dando trabalho ao policiamento e à segurança no estádio.

A Polícia Militar do Distrito Federal e a segurança privada do evento fizeram um trabalho de dispersar os brigões a fim de evitar o pior.

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