Após julgamento, Neymar e Barcelona não entram em acordo
A disputa judicial acontece por causa da renovação de contrato que Neymar assinou com o Barcelona em 2016
atualizado
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Há pouco menos de um mês, a janela de transferências internacionais foi fechada e nela Neymar não conseguiu realizar o seu desejo de sair do Paris Saint-Germain (PSG) e retornar ao Barcelona. Nesta sexta-feira (27/09/2019), o craque brasileiro e o time espanhol se encontraram em um tribunal para tentar resolver uma pendência antiga, dos tempos que o atacante jogava em Barcelona. Após audiência realizada na cidade da região da Catalunha, no entanto, os advogados do jogador e do clube não entraram em acordo e optaram por resolver a disputa por um bônus contratual em julgamento.
A disputa judicial acontece por causa da renovação de contrato que Neymar assinou com o Barcelona em 2016. Inicialmente o clube pagou 14 milhões de euros (quase R$ 64 milhões na cotação atual) ao brasileiro para assinar o novo compromisso, mas os 26 milhões adicionais (mais de R$ 118 milhões) de bônus não foram depositados no dia 21 de julho de 2017, de acordo com cláusulas do acordo, porque quatro dias antes o atacante havia assinado com o PSG.
Com a transferência para Paris, o Barcelona se recusou a fazer o pagamento, alegando que “as condições acordadas não haviam sido cumpridas” e “acusando” o brasileiro de quebra de contrato. Aí foi a vez de o clube catalão reivindicar 8,5 milhões de euros (quase R$ 39 milhões) de indenização.
O caso originalmente seria julgado em janeiro deste ano, mas foi adiado para março e depois para setembro. Nesse intervalo, Neymar se aproximou do Barcelona na tentativa de voltar ao clube. A decisão por um acordo poderia ser mais fácil,porém as coisas mudaram de rumo e agora tudo será resolvido em julgamento marcado pela Justiça da Espanha para o dia 21 de outubro.
Neymar chegou a Barcelona na noite de quinta-feira (26/09/2019) e aproveitou a visita à cidade para reencontrar amigos como o meia Arthur, do clube catalão, e o atacante Leo Baptistão, que atualmente defende o Wuhan Zall, da China. No entanto, o atacante não esteve na Ciutat de la Justícia, local onde acorreu a audiência entre os advogados das duas partes.