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Após ida do Flamengo ao STJD, CBF revisará sorteio da Copa do Brasil

A entidade afirmou que faltou comunicação e clareza no critério de definição dos mandos de campo; as regras para 2023 serão revisadas

atualizado

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Bolas verdes do sorteio das quartas de final da Copa do Brasil - Metrópoles - Metrópoles
1 de 1 Bolas verdes do sorteio das quartas de final da Copa do Brasil - Metrópoles - Metrópoles - Foto: Reprodução/Twitter CBF/Staff Image

Após a ida do Flamengo ao STJD contra o sorteio dos mandos de campo das quartas de final da Copa do Brasil, a CBF afirmou que irá fazer uma revisão das regras para 2023. No entendimento da entidade, faltou comunicação para deixar as regras mais claras.

Vale lembrar que após uma conversa entre a CBF e a diretoria do Rubro-Negro, que possuem bom relacionamento, o atrito foi resolvido e ação foi retirada.

“Embora o Flamengo não concorde com a possibilidade de um sorteio sofrer ajustes que interfiram em seu resultado e entenda que o presente processo encerra uma postulação juridicamente correta e justa, o clube prefere nesse momento dar um voto de confiança à nova gestão da CBF, esperando que no futuro os processos sejam mais transparentes e legítimos.” afirmou o clube.

Antes de o clube carioca desistir da ação contra o sorteio, clubes da Liga Forte Futebol (LFF) emitiram uma nota repudiando a ida do Flamengo à Justiça.

O episódio polêmico aconteceu nessa terça-feira (19/7), quando o sorteio da Copa do Brasil determinou que o Fluminense definirá a vaga em casa diante do Fortaleza e o Flamengo irá fazer o jogo de volta do confronto na Arena da Baixada diante do Athletico.

Esses mandos de campo foram determinados porque o jogo do Fluminense foi sorteado antes, sendo assim, de acordo com o critério adotado pela CBF, o mando de campo do confronto entre Flamengo x Athletico foi invertido.

O critério adotado pela entidade não é novidade e, inclusive, já havia beneficiado o Flamengo em outras oportunidades. Porém, o fato de a regra não estar prevista no regulamento desagradou a diretoria do clube.

Internamente, a CBF também reconheceu que houve um problema de comunicação com os clubes sobre os procedimentos e reconheceu que esta prática tem que ser colocada no regulamento da competição.

O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, orientou ao departamento de competições para revisar as regras e assim tomarem a decisão se a prática de inversão de campo será mantida para a edição do ano que vem.

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