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A Copa América termina indigesta para a seleção brasileira de duas maneiras: num sentido histórico e num sentido prático. Obviamente, perder a competição da forma como aconteceu é amargo. O Brasil nunca tinha sucumbido em uma edição dentro de casa. Caiu no Maracanã, para uma Argentina que era freguesa há décadas no torneio e que sustentava seu próprio jejum. Porém, ainda pior foi a maneira como a Seleção atuou nesta decisão. Criou pouquíssimo, caiu na pilha, teve dificuldades de se centrar no jogo. Muitas vezes, não pareceu ter um padrão além de entregar a bola para seu melhor jogador. E sai com uma impressão de involução, até comparando com o que ocorreu em 2019.
O ponto alto do trabalho de Tite à frente da Seleção aconteceu na caminhada até a Copa do Mundo de 2018. Ali, se notava uma das melhores versões da Seleção nas últimas décadas. Era uma equipe com uma coleção de recursos, coletivamente muito bem encaixada, que fazia jogos em alta intensidade e entregava resultados. Nome por nome, nem parecia uma equipe tão inferior à atual. Mas tinha peças específicas que encaixavam as demais e jogadores bem mais experientes. A renovação de ares depois da segunda passagem de Dunga, além do mais, era um motivador em si.
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