Após 36 anos, geração talentosa coloca o Canadá na Copa do Mundo
Equipe confirmou sua classificação após golear a Jamaica por 4 x 0 no último domingo (28/3)
atualizado
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Depois de 36 anos, a Seleção Canadense estará de novo em uma Copa do Mundo. A equipe confirmou sua classificação depois de golear a Jamaica por 4 x 0 no último domingo (27/3). Esta será apenas a segunda participação dos canadenses no mundial, esquadrão que corre o risco de ir para o torneio sem sua principal estrela.
Com a vitória diante da Seleção Jamaicana, o Canadá assumiu a liderança nas Eliminatórias das Américas Central e do Norte com 28 pontos, 10 a mais que a 5ª colocada Panamá. Como nesta disputa somente os três primeiros avançam, a equipe já está dentro do campeonato no Catar.
E a Seleção Canadense fez uma boa campanha. Em 13 jogos até aqui, os venceu oito, empatou quatro e perdeu apenas uma partida.
Entre os destaques dessa seleção está o lateral Alphonso Davies, de apenas 21 anos. Alphonso ganhou reconhecimento depois de fazer uma boa Champions League pelo Bayern de Munique em 2020, quando a equipe se sagrou campeã em cima do Paris Saint-Germain.
De muita velocidade e habilidade, o jogador ganhou status de titular na equipe bávara e, consequentemente, um lugar cativo na seleção. No entanto, o atleta foi diagnosticado com uma miocardite em janeiro deste ano e desfalcou a equipe nos últimos compromissos. Davies corre contra o tempo para poder disputar a Copa do Mundo.
Jonathan David, jogador do Lille, e Tajon Buchanan, do Brugge, são outros dois jogadores que dividem o protagonismo com Davies. Jonathan é centroavante e Tajon atua como ponta direita, sendo destaques no ataque. Junior Hoillet é o atleta mais velho da equipe, com 31 anos. O camisa 10 da seleção é uma fonte de experiência para os jovens jogadores.
Última participação
A última participação do Canadá foi em 1986, na Copa do México, quando caiu na chave junto de União Soviética, França e Hungria. Com derrota nos três confrontos, a equipe acabou dando adeus à disputa.
Com grandes nomes na Europa, a atual geração é uma esperança de uma participação mais vitoriosa em Mundiais após 36 anos de ausência.
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