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Apesar de boas temporadas domésticas, Real e City querem a Champions

Equipes de Guardiola e Zidane são as líderes de seus respectivos campeonatos nacionais, mas objetivo é o torneio continental

atualizado

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O Manchester City está próximo de se sagrar campeão da Premier League. Mesmo com o revés contra o Leicester City no último fim de semana, a equipe de Pep Guardiola ainda tem 11 pontos na liderança com seis jogos restando para o fim do campeonato. Caso confirme a conquista, será o terceiro inglês dominado pelos Citizens em quatro anos.

O Real Madrid, por sua vez, se tornou líder do Campeonato Espanhol no último fim de semana após vencer o rival Barcelona. Foi a oitava vitória dos comandados de Zinedine Zidane em 11 partidas, uma verdadeira façanha dada a temporada tumultuada pela qual os merengues estão passando, com lesões e a Covid-19 pairando sobre algumas das principais peças do time.

Apesar do bom momento pelo qual passam os seus países — o City ainda é finalista da Carabao Cup e está na semifinal da Copa da Inglaterra –, a joia da coroa nesta temporada é, de fato, a Champions League.

City e Real Madrid entram em campo nesta quarta-feira (14/4), contra Borussia Dortmund e Liverpool, respectivamente, e estão perto de confirmar uma vaga para as semifinais da Champions League, fase que os espanhóis não atingem há dois anos e os Citizens não se classificam desde 2015-16, quando ainda eram treinados por Manuel Pellegrini.

“Amanhã (quarta-feira) nós podemos vencer ou perder; eu não sei o que vai acontecer. Mas se eu não confiar nos meus jogadores, você deveria me matar, isso é certeza. Pelo que fizemos até aqui, nós merecemos estar na posição que estamos agora”, afirmou Pep Guardiola.

Além das duas Premier League e dos troféus locais, o time de Pep está no meio de uma sequência de 27 vitórias em 29 jogos. Na Champions League, no entanto, desde que assumiu o City, Pep não conseguiu passar das quartas de final do torneio: são três eliminações consecutivas, para Monaco (nas oitavas), Liverpool, Tottenham e Lyon.

A Champions League, aliás, tem escapado de Pep Guardiola desde que ele resolveu deixar o Barcelona e Lionel Messi em 2012. Com o Bayern de Munique, em três anos, a equipe parou sempre nas semifinais da competição. Contra um Borussia Dortmund desfalcado de Jadon Sancho e Marco Reus, além da vantagem de 2 x 1 no placar, o treinador catalão e os Citizens têm provavelmente sua melhor chance de reescrever uma história vencedora no continente.

De volta à terra prometida

A Champions League é e sempre será a grande obsessão do Real Madrid. O clube é o maior vencedor da competição, com 13 troféus levantados. Três deles, pelo atual comandante, Zinedine Zidane, em 2016, 2017 e 2018. Após um breve intervalo, Zizou reassumiu a equipe, mas foi eliminado duas vezes seguidas nas oitavas de final (a última, pelo Manchester City de Guardiola).

Assim como a equipe de Guardiola, o Real Madrid construiu uma bela vantagem no jogo de ida (3 x 1), contra o Liverpool, adversário que já encontrou (e venceu) em uma final de Champions.

Para o confronto desta quarta, Zidane promete um Real Madrid ofensivo, que jogará para ganhar, apesar das dificuldades da temporada.

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