Abel Ferreira lamenta final no DF e critica gramado do Mané Garrincha
Treinador do Palmeiras queria que a final da Recopa fosse realizada no Allianz Parque e reclamou de estado do gramado do estádio
atualizado
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O Palmeiras deixou de ganhar o segundo título no Mané Garrincha em quatro dias. Depois de perder para o Flamengo na Supercopa do Brasil, o Alviverde foi derrotado mais uma vez nos pênaltis, dessa vez para o Defensa Y Justicia, na Recopa Sul-Americana.
Em entrevista coletiva ao fim da partida, o técnico Abel Ferreira afirmou que desejava que a final fosse realizada no Allianz Parque, estádio do Alviverde, e não no Mané Garrincha. O jogo foi marcado para Brasília devido à proibição de competições esportivas em São Paulo devido à Covid-19. O técnico do Palmeiras também lamentou o estado do gramado.
“Infelizmente, o jogo teve que ser realizado aqui (no Mané Garrincha, em Brasília). A gente preferia que fosse no Allianz. Infelizmente, circunstâncias alheias fizeram com que a gente tivesse que disputar essa final aqui, e não na nossa casa. Não há sorte nem azar, há pequenos detalhes que fazem uma grande diferença, e jogar nesse gramado, e não no nosso, é um detalhe que faz muita diferença”, lamentou o treinador.
O treinador português não poupou a situação do gramado do Mané Garrincha. O centro do campo era um dos setores mais prejudicados, após a utilização da área como palco da premiação da Supercopa, no último domingo (11/4).
“No 1º tempo, nós criamos mais oportunidades que nosso adversário e poderíamos ter feito mais gols. Quando o adversário fez o gol, a gente tinha a reposição de um jogador que estava fora. Tentamos de todas as formas ganhar, em um gramado que não estava em boas condições pelo jogo de ontem, um gramado cheio de buracos, que atrapalhou as duas equipes”, disse.
O técnico não se esquivou da culpa após mais uma final perdida pelo Alviverde e foi enfático ao dizer que não há culpados no clube senão ele mesmo. “O que eu posso dizer é que tivemos a menos de um minuto de levantar a taça e não fomos capazes de conseguir. Levamos um gol em um chute a 40 metros de distância, um golaço, que levou o jogo para a prorrogação. Tivemos uma expulsão, que foi um fator que determinou o desenrolar do jogo. Tivemos um pênalti ainda para estar à frente de novo, mas futebol é isso. E como no futebol estamos sempre aqui para encontrar culpados, principalmente no Brasil… O culpado sou eu”, pontuou o técnico.
O Palmeiras terá pouco menos de 48 horas para lamentar mais um título perdido. Nesta sexta-feira (16/4), o time de Abel Ferreira encara o São Paulo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Paulista, às 22h.