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A solução é um estrangeiro? Lembre o trabalho de técnicos gringos no Brasil

Com a contratação do espanhol Torrent pelo Flamengo, o Brasileirão terá quatro treinadores de fora do Brasil

atualizado

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Domènec Torrent de preto
1 de 1 Domènec Torrent de preto - Foto: Ira L. Black/Corbis via Getty Images

O Flamengo está próximo de anunciar a contratação do substituto de Jorge Jesus, Domènec Torrent. Sai um português e entra um espanhol. Torrent junta-se aos argentinos Jorge Sampaoli (Atlético-MG) e Eduardo Coudet (Internacional), e ao português Jesualdo Ferreira (Santos), no time de treinadores estrangeiros no Brasil.

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Domènec Torrent está próximo de ser o novo treinador do Flamengo
O argentino Jorge Sampaoli deixou o Santos e hoje treina o Atlético-MG
O português Jesualdo Ferreira comanda o Santos
O argentino Eduardo Coudet treina o Internacional
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Jorge Jesus trocou o Flamengo pelo Benfica

Alexandre Vidal/Flamengo
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Domènec Torrent está próximo de ser o novo treinador do Flamengo

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O argentino Jorge Sampaoli deixou o Santos e hoje treina o Atlético-MG

Divulgação/Atlético-MG
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O português Jesualdo Ferreira comanda o Santos

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O argentino Eduardo Coudet treina o Internacional

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Entretanto, gringos ocupando cargos de técnicos em clubes brasileiros não são novidade no nosso futebol. Para refrescar a memória e responder a dúvida se eles são a melhor opção para as equipes, o Metrópoles lembra alguns profissionais que passaram pelo Brasil e o que eles fizeram. Muitos não conseguiram conquistar a torcida como o colecionador de taças Jorge Jesus. Confira:

Diego Aguirre

O uruguaio Diego Aguirre atualmente comanda o Al-Rayyan, do Catar, mas passou três anos de sua carreira de treinador no Brasil. Em 2015, ele esteve à frente do Internacional, quando o clube conquistou o título do Gauchão, terminou o Brasileirão em 5º, chegou às quartas de final da Copa do Brasil e à semifinal da Libertadores, caindo para o Tigres.

Não chegou perto de ser um desastre, já que conseguiu o título estadual e uma taxa de premiação das outras competição. No ano seguinte, foi a vez de assumir o Atlético-MG e, nessa temporada, o Galo foi vice-campeão do Campeonato Mineiro e da Copa do Brasil, ficou em 4º colocado no Brasileirão e chegou às quartas de final da Libertadores.

Depois disso, Aguirre treinou o San Lorenzo até 2018, quando voltou para o Brasil e o destino da vez foi o São Paulo. Pelo tricolor paulista, o uruguaio não chegou perto de fazer o que tinha feito no Colorado e no alvinegro mineiro. Ficou em 5º no Brasileirão, caiu nas semifinais do Paulistão, na 4ª fase da Copa do Brasil e também não passou da 2ª fase da Copa Sul-Americana.

Azar tricolor?

Aguirre não foi o único estrangeiro que não deu sorte no São Paulo. Antes dele, o colombiano Juan Carlos Osorio treinou o tricolor, em 2015, mas deixou o cargo para treinar a seleção do México. Naquele ano, no entanto, o time chegou às semifinais do Paulistão e da Copa do Brasil, terminou o Brasileirão em 4º e na Libertadores parou nas oitavas. Hoje, Osorio comanda o Atlético Nacional, da Colômbia.

Logo em seguida de Osorio, em 2016, chegou o argentino Edgardo Bauza. Naquela temporada, o São Paulo chegou às semis da competição continental, às quartas do estadual, às oitavas da Copa do Brasil e terminou o campeonato nacional em 10º. Atualmente, Bauza treina o Rosário Central, da Argentina.

Após essas experiências, o clube não arriscou ter um estrangeiro no comando da equipe desde a saída de Aguirre, em 2018.

Como um “Furacão”

O ano era 2006 e o Athletico-PR (na época ainda Atlético-PR) tinha por apenas oitos jogos o alemão Lothar Matthaus no comando de sua equipe. De acordo com uma reportagem da ESPN de 2015, que lembrou a passagem do treinador no Furacão, ele embarcou em um avião de volta para a Alemanha sem falar nada, sem se despedir de ninguém. Matthaus deixou o Brasil invicto, com seis vitórias e dois empates.

Em 2012, foi a vez do uruguaio Juan Ramón Carrasco ficar à frente do Athletico. Neste ano, o time disputou a Série B do Brasileirão e terminou em 3º, chegou às quartas de final da Copa do Brasil e foi vice-campeão do Campeonato Paranaense. Mas, de acordo com o portal oGol, Carrasco só comandou o time em 11 partidas e venceu seis delas. Atualmente, ele treina o Fénix, do Uruguai.

Já em 2014, o espanhol Miguel Ángel Vicario e o ex-jogador sérvio Dejan Petkovic dividiram com Claudinei Oliviera e Doriva o comando do clube paranaense. Nessa temporada, o Furacão foi às semifinais do estadual, às oitavas da Copa do Brasil, ficou em 8º no Brasileirão e parou na fase de grupos da Libertadores. Hoje, Vicario treina o Royal Pari FC, da Bolívia, e Petkovic é comentarista dos Grupos Globo.

Reinaldo Rueda

O ano de 2017 marcou o torcedor do Flamengo. Nesse ano, quando estiveram à frente do time Zé Ricardo e o colombiano Reinaldo Rueda, o clube chegou muito perto de dois títulos importantes. Foi vice-campeão da Copa do Brasil e da Sul-Americana.

Rueda deixou o Rubro-Negro ao fim da temporada para treinar a seleção chilena que disputaria a Copa do Mundo da Rússia em 2018. O treinador de 63 anos está no comando da equipe nacional até hoje.

Depois dele, em 2019, chegou no Ninho do Urubu o português Jorge Jesus que guiou o Flamengo na conquista de cinco taças: Brasileirão, Libertadores, Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Campeonato Carioca.

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