13 homens e um desespero: não ser o pior artilheiro da Copa América
Nunca antes na história da competição alguém levou o “troféu individual” com só dois gols marcados
atualizado
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Você sabe o que os jogadores Alexis Sánchez, Cavani, Duván Zapata, Eduardo Vargas, Everton, Flores, Firmino, Guerrero, Lautaro Martínez, Machís, Miyoshi, Philippe Coutinho e Suárez têm em comum? Os 13 marcaram dois gols nesta edição da Copa América e dividem a artilharia da competição.
A honraria de terminar como o maior goleador de uma competição, neste caso, pode não ser tão prazerosa como o de costume. Isso porque, caso ninguém ultrapasse essa marca nas partidas de sábado (disputa do 3º lugar) e de domingo (final), todos os 13 entrariam para a história da Copa América como “o pior artilheiro” de todos os tempos.
Desde 1916 – a primeira edição do torneio entre seleções sul-americanas –, um jogador marcou ao menos três gols. No primeiro ano de disputa, na Argentina, coube ao uruguaio Isabelino Gradín a missão de balançar as redes em três ocasiões. A diferença principal é que essa edição contou com apenas quatro seleções (Argentina, Brasil, Chile e Uruguai). Ou seja, Gradín marcou os três gols em três partidas.
Além dele, outros 14 atletas de seleções já terminaram a Copa América na liderança da tábua de matadores com três gols marcados. Entre eles, o brasileiro Roberto Dinamite, na edição de 1983.
O mais próximo de um empate com tantos jogadores como se tem em 2019 ocorreu em 1927. Na ocasião, cinco avançados ficaram com o “troféu individual” ao balançar as redes rivais em três oportunidades: Alfredo Carricaberry, Segundo Luna, Roberto Figueroa, Pedro Petrone e Héctor Scarone.
Em 2019, os principais candidatos a se desgarrar da turma dos dois gols são os brasileiros Everton, Firmino e Philippe Coutinho, os peruanos Flores e Guerrero, além dos chilenos Alexis Sánchez e Eduardo Vargas e o argentino Lautaro Martínez. Isso porque eles ainda jogam ou disputa por 3º lugar (sábado, 06/07/2019) ou a final (domingo 07/07/2019).
Os artilheiros com 3 gols:
1920– Ángel Romano (Uruguai)
1920– José Pérez (Uruguai)
1921– Julio Libonatti (Argentina)
1923– Valdino Aguirre (Argentina)
1923– Pedro Petrone (Uruguai)
1927– Alfredo Carricaberry (Argentina)
1927– Segundo Luna (Argentina)
1927– Roberto Figueroa (Uruguai)
1927– Pedro Petrone (Uruguai)
1927– Héctor Scarone (Uruguai)
1983– Jorge Burruchaga (Argentina)
1983– Roberto Dinamite (Brasil)
1983– Carlos Alberto Aguilera (Uruguai)
1983– Eduardo Malásquez (Peru)