Fiança de Daniel Alves foi paga por grupo de amigos, aponta jornal
Um jogador em atividade pode estar entre os que colaboraram com o pagamento do valor que tirou Daniel Alves da cadeia provisoriamente
atualizado
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Condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estuprar uma mulher no banheiro de uma boate, em Barcelona, no fim de 2022, o ex-jogador Daniel Alves deixou ganhou liberdade provisória após quase 14 meses detido. Nesta segunda-feira (25/3), ele saiu do centro penitenciário de Brian 2 depois que um grupo de amigos arcou com a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões) estipulada pela Justiça espanhola. A informação é do portal La Vanguardia.
Neymar foi apontado inicialmente como possível financiador do valor da fiança. Após a repercussão, o pai do craque afirmou que não se envolveria com a questão naquele momento. Segundo o canal Tudn, do México, o holandês Memphis Depay, que atualmente joga pelo Atlético de Madrid, mas foi companheiro de Daniel no Barcelona, contribuiu com o montante que permitiu a saída do ex-lateral da prisão.
Apesar de possuir patrimônio estimado em cerca de 60 milhões de euros (em torno R$ 324 milhões), Daniel Alves está impossibilitado de movimentar algumas contas em razão de disputa judicial com a ex-mulher, Dinorah Santa.
Diante disso, um grupo de amigos do ex-jogador fez empréstimo para arcar com o valor estabelecido pela Justiça da Espanha para que Daniel Alves pudesse obter a liberdade provisória. Uma das garantias utilizadas pelos advogados para que a transação ocorresse foi a quantia que o ex-lateral tem a receber do Fisco espanhol, 6,8 milhões de euros (R$ 36,6 milhões) ao todo.
Restrições impostas pela Justiça
Além do pagamento da fiança, Daniel Alves terá que cumprir com uma série de exigências da Justiça da Espanha para continuar em liberdade provisória – entre as quais, distanciamento de ao menos mil metros da residência e do local de trabalho da mulher que o acusou de estupro. O ex-jogador também não poderá ter qualquer tipo de contato com ela.
Daniel Alves teve ainda seus passaportes confiscados, para evitar que ele deixe o país. O brasileiro ainda terá de se apresentar ao Tribunal de Barcelona sempre que for requisitado.