Exclusivo: Benrahma, do West Ham, fala sobre título da Conference League
Meia argelino Mohamed Saïd Benrahma falou com exclusividade ao Metrópoles sobre título da competição continental pelo time inglês
atualizado
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Mohamed Saïd Benrahma, foi decisivo para o West Ham conquistar a final da UEFA Conference League, fazendo o gol que abriu o placar na vitória contra a Fiorentina por 2 x 1, primeiro troféu do clube inglês em mais de 40 anos.
E em entrevista exclusiva ao Metrópoles, com parceria da Betway, Benrahma falou sobre o título dos ingleses da competição continental.
Você marcou o primeiro gol da final da UEFA Conference League. Como foi para você ter sido um jogador tão importante para uma equipe que não ganhava um título havia 40 anos? Como você se sentiu no momento dos pênaltis e depois do fim do jogo? Quais foram as suas emoções?
“Sinceramente, foi algo de louco ganhar um título, de fato. Foi meu primeiro título. Então já foi importante, mas participar da vitória foi demais. E para mim, nos pênaltis, eu estava sereno”, confidenciou o meia.
“Eu tinha certeza. Francamente, eu não sei como, eu juro, não sei nem explicar. Eu estava tão calmo, tinha tanta certeza de que marcaria o pênalti, que fiquei tranquilo. Eu até falei com o Paquetá no começo e ele me deixou tranquilo, deixou que me concentrasse e ele também me ajudou. Ele me deu conselhos, apesar de eu já estar bem consciente”, revela.
“Sinceramente, foi depois que eu percebi: imagine se eu não tivesse conseguido marcar o pênalti, teria sido uma coisa de louco. Então, quando eu tinha a bola nas mãos eu sabia que marcaria o pênalti e sabia que o goleiro não pegaria a bola. Mas, depois que ganhamos, acho que levei entre dois e três dias para perceber que eu era campeão. Eu estava na minha casa, e na verdade estava com meus amigos. Eu olho para eles e digo: de fato sou campeão. Foi aí que percebi de fato que eu era campeão”, completou o argelino.
E quem são suas três grandes inspirações no futebol? Que te deram vontade de seguir nessa profissão.
“Hatem Ben Arfa, Adel Taraabt e acho que o Messi”, afirmou Benrahma.
Melhor amigo no West Ham?
“De fato nós somos uma equipe. Nós nos damos super bem uns com os outros, nos damos super bem. Mas acho que posso dizer, o Kurt (Zouma) e o Nayef. Não é que não me dou bem com todos, mas com o Kurt é especial. Kurt é alguém com quem você pode se abrir, ele é como um irmão mais velho”.
Agora nós vamos bem do começo. Você chegou à França quando tinha 11 anos. Então queremos saber, como você se adaptou a essa mudança de ambiente?
“Ah, foi difícil no começo. Eu cheguei, eu ia fazer 12 anos… É, foi difícil o começo. Era difícil. Eu não conhecia nada, não falava francês, eu não tinha nenhuma referência. De modo geral, não sabia dizer nem dizer que sim nem que não. Foi difícil quando cheguei, mas me adaptei, minha mãe me ajudou. Ela fez com que eu me adaptasse bem e que eu me sentisse bem e depois ficou tudo bem”.
“Depois deu tudo certo. É o destino. Não foi nada calculado, é Deus, é o destino. Hamdoulla (expressão árabe que significa algo semelhante a louvado seja Alá)”.