Ex-NFL acusado de matar 6 pessoas tinha doença degenerativa no cérebro
Phillip Adams, acusado de matar seis pessoas a tiros em abril deste ano, sofria de doença cerebral degenerativa, segundo autópsia
atualizado
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O ex-jogador da NFL Phillip Adams, acusado de matar seis pessoas a tiros em abril deste ano, sofria de doença cerebral degenerativa, segundo autópsia. Após cometer o crime, Adams se matou.
Seu diagnóstico foi de encefalopatia traumática crônica, também conhecido como ETC, que está relacionada a traumas repetidos na cabeça e é comum em atletas de futebol americano e boxe.
A doença recebe o nome de demência pugilística e tem como características alterações no comportamento e nas funções mentais, o que explica a atitude de Adams. O médico Ann McKee foi quem analisou o cérebro de Phillip e constou que havia indícios de que ele estava desenvolvendo problemas comportamentais cognitivos.
“Não acho que ele tenha estourado. Parecia ser uma deficiência progressiva cumulativa. Ele estava ficando cada vez mais paranoico, tinha cada vez mais dificuldades com sua memória e, muito provavelmente, apresentava comportamentos cada vez mais impulsivos. (…) Pode não ter sido reconhecido, mas duvido que tenha sido inteiramente inesperado”, revelou McKee.
Lembre o caso
O Metrópoles publicou a notícia em 8 de abril, a qual dizia que a imprensa americana informou que as vítimas eram o médico Robert Lesslie, de 70 anos, sua esposa, Barbara Lesslie, 69, e seus dois netos, Adah e Noah, de 9 e 5 anos. Além deles, um homem que trabalhava ao lado de fora da casa do médico James Lewis, de 38, também foi morto e uma sexta vítima foi hospitalizada em estado grave.
Ao WCNC, o pai de Phillip disse que o filho era “um garoto bom” até que “o futebol americano o desordenou”, e revelou estar rezando pelas vítimas de Adams. O médico morto tinha tratado o ex-jogador no passado.
Phillip jogou pelo New England Patriots, ao lado de Tom Brady, e teve passagem pelo San Francisco 49ers.
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