Ex-dirigente do Inter é condenado à prisão por lavagem de dinheiro
Marcelo Castro foi vice-presidente jurídico do Internacional durante a gestão de Vitorio Piffero, em 2015 e 2016
atualizado
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Vice-presidente jurídico do Internacional entre 2015 e 2016, durante a gestão de Vitorio Piffero, Marcelo de Freitas e Castro foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado.
Denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) no âmbito da Operação Rebote, o ex-dirigente foi sentenciado pelos crimes de apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
Cesar Cabral, ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), também foi condenado. Mesmo com as penas de Marcelo e Cesar sendo em regime fechado, eles poderão recorrer da sentença em liberdade.
De acordo com Flávio Duarte, promotor responsável pela denúncia, tanto Marcelo Castro quanto Cesar Cabral são acusados por se apropriarem de mais de R$ 1,1 milhão. A condenação de ambos diz respeito a apropriação indébita em 21 ocasiões além de 14 casos de lavagem de dinheiro, que teriam ocorrido entre março e dezembro de 2016.
Operação Rebote
O Ministério Público deflagrou a “Operação Rebote” em dezembro de 2018. O objetivo da operação é investigar irregularidades da gestão de 2015 e 2016 do Internacional, que culminou no rebaixamento do Colorado para a Série B. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra ex-dirigentes que estavam no clube gaúcho naquele período, em que era presidido por Vitorio Piffero. Também form apreendidos documentos que culminaram em denúncias do MP.