Entenda como Simone Biles poderia ter tirado ouro de Rebeca Andrade
Imagens do documentário de Simone Biles mostram que americana não teve recurso registrado a tempo na final do solo contra Rebeca Andrade
atualizado
Compartilhar notícia
O ouro histórico de Rebeca Andrade no solo em Paris 2024 poderia ter acabado nas mãos de Simone Biles. De acordo com imagens do documentário gravado pela Netflix sobre a ginasta americana, um erro no registro de um recurso da nota de Biles poderia ter aumentado a nota da atleta em um décimo. A diferença seria suficiente para que Simone tirasse o ouro das mãos da brasileira. A informação é do jornal estadunidense USA Today.
Um trecho do documentário mostra que o técnico de Biles, Laurent Landi, não registrou recurso sobre a nota de dificuldade da ginasta na final do solo. No vídeo, Simone pergunta à Cecile Landi, também sua técnica, se conseguiram registrar a revisão de nota e a treinadora responde que: “Eles não enviaram o recurso”.
O recuso dizia respeito à contagem de um salto de Biles que não foi registrado como completo pela arbitragem. Caso validassem o “split leap”, a nota de dificuldade da americana passaria de 6,9 para 7,0. Nas Olimpíadas, há um prazo de apenas um minuto para protocolar um recurso. Desta forma, não é mais possível alterar a nota de Simone.
Na final do solo, Rebeca foi campeã olímpica com somatória total de 14,166, enquanto Simone Biles ficou com a medalha de prata, com nota de 14,133. Desta forma, caso aceito, o 0,1 décimo a mais contestado pelo recurso seria suficiente para a americana ultrapassar a brasileira.
Biles elogia Rebeca
Apesar da controvérsia, Simone Biles não deixou dúvidas de que Rebeca Andrade mereceu o ouro no solo. Nas redes sociais, a americana afirmou que a brasileira foi a melhor ginasta na final olímpica.
“Sinceramente não é grande coisa para mim, Rebeca teve um solo melhor de qualquer maneira. É chato como o recurso não foi processado, mas não estou brava com os resultados”, afirmou Simone Biles.