Em momento difícil, MIBR reconhece dificuldades, mas mantém sonho do Major
Gabriel “FalleN” Toledo e Alencar “trk” Rossato conversaram com exclusividade com o Metrópoles
atualizado
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A temporada da MIBR não foi exatamente a que Fallen, Fer e companhia esperavam. Em meio a altos e baixos, com mudanças seguidas na lineup, a equipe não alcançou os resultados esperados e, agora, até mesmo a participação no ESL One Rio, o Major de 2020, está em perigo. Em conversa exclusiva com o Metrópoles, Gabriel “Fallen” Toledo e Alencar “trk” Rossato, analisaram o ano da equipe brasileira até o momento e garantiram que a próxima temporada será diferente.
“Tivemos alguns bons torneios jogados nesse semestre, mas nenhum deles foi nos qualificatórios (para o Major). Vamos ter um terceiro e último qualificatório no segundo semestre que vai ser vida ou morte para a gente. Vamos buscar continuar nossa evolução e alinhar as estrelas para que a gente consiga ir bem nesse torneio que será nossa última chance”, afirmou o awper.
As mudanças de lineup, aliás, fizeram com que a equipe perdesse pontos no Regional Major Ranking (RMR). O formato foi adotado pela Valve para definir os classificados para o Major, uma vez que, sem a disputa no primeiro semestre, não foi possível definir os participantes da competição da segunda metade do ano baseado na classificação final do Mundial anterior. Atualmente, o time ocupa a
Neste cenário de trocas, a MIBR, equipe que conta com patrocinadores como a Betway, adquiriu o goiano Alencar Rossato, o trk. Sonho antigo da equipe, o jogador substituiu o argentino Ignacio Meyer, o Meyern, que não conseguiu encontrar o melhor ritmo junto com os brasileiros. Meyern, aliás, chegou na MIBR no fim de 2019, para a vaga deixada por Lucas Teles, o LUCAS1. O primeiro jogo de trk com o novo time não teve a boa performance esperada dele, que ressaltou que o nervosismo foi um dos empecilhos.
“Com certeza eu estava nervoso e isso atrapalhou um pouco. Mas também teve outros fatores. A gente teve pouco tempo de treino e o primeiro jogo já foi contra a Furia, que é um time chato de jogar contra. Eu não estava 100% confiante porque estava meio perdido no mapa”, revelou.
Bom momento de Fallen
Em meio a resultados irregulares, a MIBR ainda teve motivos para comemorar. A equipe bateu na trave ao perder na final da primeira edição da Flashpoint e viu Fallen ter excelentes performances durante a temporada. Consolidado como um dos players mais decisivos da lineup, o paulista afirma que manter a motivação em alta é uma tarefa quase que diária.
“A motivação vai mudando conforme a etapa da carreira. Eu procuro manter a minha alta para tentar me tornar o melhor jogador possível a cada dia que passa e tentar fazer meu time ser melhor a cada dia que passa. Os objetivos são difíceis, mas quando você consegue alcançar os objetivos é bastante prazeroso”, ressalta o capitão da MIBR.
Os resultados abaixo do esperado, entretanto, revelam outra questão que envolve o planejamento da equipe. Sem ranking para entrar direto nas competições, o time brasileiro acaba precisando jogar torneios classificatórios, o que faz com que eles disputem mais e mais partidas durante o dia.
“É um pouco complicado porque às vezes são muitos jogos em sequência. Às vezes você joga com equipes que aparecem pouco no cenário, então você acaba tendo pouco material de estudo. Tem as suas dificuldades e particularidades. Ao mesmo tempo é um bom ambiente para se colocar em prática o que você vem fazendo nos treinos”, afirma.