Diniz lamenta resultado e diz que derrota para a Argentina foi injusta
Treinador elogiou a postura de seus comandados durante o jogo contra os argentinos e lamentou resultado ruim
atualizado
Compartilhar notícia
Fernando Diniz estava bastante sóbrio após o revés diante da Argentina por 1 x 0, no Maracanã. O treinador atendeu a todos com educação e saiu em defesa de seus jogadores após a terceira derrota seguida nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Lamentou o resultado, viu o Brasil bem melhor e o definiu como “injusto.”
“Se não foi a melhor (partida da seleção sob seu comando), foi uma das melhores. Estivemos mais perto da vitória o jogo todo diante da Argentina. Foi um resultado bastante injusto”, afirmou, convicto que sua seleção mostrou evolução em relação aos 2 x 1 sofridos na Colômbia.
“Tivemos bastante oportunidades, teve bola na trave, escanteios perigosos. A jogada do Jesus com o Martinelli, mas a bola não entrou. A construção hoje, você vê muito trabalho coletivo”, disse. “Foi um jogo de dois times tradicionais, muito fortes, e embora o número de finalizações tenha sido parecido, a gente levou mais perigo, tivemos chances e eles só de bola de escanteio que erramos na marcação. Ainda desperdiçamos contra-ataques claros para marcar ao errar o último passe.”
Não escondeu seu orgulho, porém, com a garra apresentada pela equipe. “Os jogadores foram impecáveis na entrega. Em cinco dias a gente fez uma correção grande e no futebol o resultado às vezes não explica o que ocorreu, como hoje. Vamos procurar nas novas ocasiões vencer para confirmar o desempenho.”
Diniz em momento algum falou em deixar a seleção – há amistosos no começo de 2024 – antes da possível chegada de Carlo Ancelotti Disse que gosta de ter tempo para trabalhar, e que o resultado ainda virá. “Vamos colher coisas boas ali na frente no trabalho”, cravou.
“O processo para o futuro é extremamente válido. Perder três seguidos é ruim, e já vinha de empate com Venezuela. Em termos de desempenho, vi um time oscilante, o jogo mais estável foi hoje. Com a Bolívia também, mas outro cenário. Na entrega, em termos de conteúdo tático, esse foi o melhor jogo.”