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Diniz chora e diz não existir longevidade no futebol brasileiro. Veja

Fernando Diniz foi demitido do Fluminense após derrota no clássico para o Flamengo e criticou duração dos empregos de treinadores no país

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Wagner Meier/Getty Images
Foto colorida de Fernando Diniz - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Fernando Diniz - Metrópoles - Foto: Wagner Meier/Getty Images

Fernando Diniz concedeu coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (26/6), para falar sobre sua demissão no Fluminense. Durante resposta, o treinador não conteve às lágrimas ao falar sobre a saída do Tricolor Carioca.

“Eu não pretendo trabalhar imediatamente, mas não sei se vou trabalhar esse ano. Eu preciso descansar um pouco. Estou muito mexido com o que aconteceu. É um sentimento grande de gratidão, pelo Fluminense. E um sentimento grande de tristeza, não queria que terminasse assim. Muita emoção vivida para mim e minha família”, disse Diniz.

O técnico, que foi desligado em sua segunda passagem pelo Tricolor das Laranjeiras, deixou o clube na lanterna no Campeonato Brasileiro depois de comandar a equipe na campanha que terminou com o título da Libertadores do ano passado.

“Vai ficar marcado, sou assim. Quis muito estar aqui de volta e tenho certeza que deu certo. Peço desculpa pelo momento que a gente está passando de não conseguir vencer mas nunca faltou entrega e coragem para conseguir. O futebol para mim nunca foi mecânico, apartado da vida, do sofrimento, do choro e da alegria. Vou continuar assim, não vou me dobrar ao sistema. Sofri muito para ser quem eu sou. O sistema do futebol faz mal a muita gente. A minha vida no futebol é para deixar algo firme para que o sistema seja menos cruel”, respondeu o treinador muito emocionado.

Confira o momento em imagens gravadas pelo repórter Caio Blois, do Trivela:

 

Cultura do imediatismo

“No futebol brasileiro não existe longevidade, dizer que deu certo porque ficou muito tempo. É a conta inversa. Estreei com o Palmeiras na zona de rebaixamento. Subi para 13º. Teve três derrotas no caminho e teve questionamento, em uma semana. O Abel não está lá porque é muito bom, mas porque ele ganha. E o Palmeiras oferece condições plenas para ganhar. É um cenário que facilita e o cara é muito bom. Só vai falar que é programático se ficar um ano e meio sem ganhar. Quem vai ficar no Palmeiras, Flamengo, Atlético sem ganhar. Primeiro é o resultado. Em alguns clubes, o Fluminense se enquadra, consegue segurar um pouco mais e consegue virar. Mas o resultado é imperioso para o andamento”, afirmou Diniz

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