Defesa de lutador brasileiro acusado de estupro nos EUA alegará inocência
Rafael “Barata” Freitas, de 37 anos, treinador de Holly Holm, foi preso no fim de semana de 5 e 6 de dezembro, em Albuquerque, Novo México
atualizado
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O lutador e professor de jui-jítsu Rafael “Barata” Freitas, de 37 anos, treinador de Holly Holm, foi preso no fim de semana de 5 e 6 de dezembro, em Albuquerque, Novo México (EUA), acusado de drogar e estuprar uma aluna em 7 de novembro. Nesta quinta-feira (10/12), no entanto, a defesa do brasileiro alegou que é inocente.
“O vídeo mostra que este foi um encontro consensual e Barata não drogou ou agredio esta mulher. Vamos lutar contra isso no tribunal e esperamos que ele seja considerado inocente”, disse Jason Bowles, advogado do lutador.
A queixa registrada na Corte Metropolitana do Condado de Bernalillo diz que a aluna fazia aulas com Barata há anos e flagrou o momento do ato criminoso em vídeo atrás da câmera de segurança da sala. Segundo ela, o ocorrido teria sido durante uma aula participar em sua casa e, na ocasião, ela pediu para o professor massagear suas pernas. O vídeo ainda não é público.
Ela contou à polícia que bebeu meio copo de vinho e depois tomou café da manhã, e bebeu suco de laranja com Rafael antes da sessão. A vítima disse que foi ao banheiro e, quando voltou, viu que Barata tinha servido mais um copo de suco. Ela disse ter acrescentado uma dose de uísque e ginger à bebida e 30 minutos depois começou a “sentir sono”, enquanto o professor massageava suas pernas.
Depois, a aluna falou que “desmaiou rapidamente” e acordou horas depois, nua da cintura para baixo, e Rafael não estava mais lá. A audiência de fiança ocorrerá nesta sexta (11/12) e o advogado espera que Barata seja libertado no sábado (12/12).