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Defesa de Bruno Henrique se pronuncia sobre suposta aposta esportiva

Alvo de operação policial, a defesa de Bruno Henrique alega inocência do atleta do Flamengo e quer o arquivamento do caso

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Jogador Bruno Henrique do Flamengo
1 de 1 Jogador Bruno Henrique do Flamengo - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Após o Flamengo conquistar o título da Copa do Brasil, o quinto de sua história, a defesa do atacante Bruno Henrique se pronunciou no suposto caso envolvimento do atleta com apostas esportivas.

Através de nota publicada nesta terça-feira (12/11), a defesa do jogador do Flamengo ressaltou o caráter integro e a carreira vitoriosa de Bruno Henrique. Além disso, foi citada a investigação feita pelo STJD, apontando que o lance investigado, na partida contra o Santos em Brasília, não apontou inicialmente “nenhum indício de proveito econômico do atleta”.

A partida ocorreu em 1º de novembro de 2023, na Arena BRB Mané Garrincha. Apesar baixa média de penalidades sofridas por Bruno Henrique, os investigadores identificaram uma suposta explosão de apostas contrárias ao histórico de punições do atacante antes do duelo contra o time paulista, que terminou com derrota do Flamengo por 2 x 1.

Veja a nota da defesa na íntegra

“Após análise de documentos que baseiam a operação da Polícia Federal e do Ministério Público contra o atleta Bruno Henrique, do Flamengo, por suposta manipulação em partida válida contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023, a defesa do atacante vem a público reforçar o caráter íntegro de seu cliente, que tem uma carreira vitoriosa moldada por ética e correção. Protocolizamos no último sábado na Justiça pedido de arquivamento da investigação e a imediata devolução de seus bens apreendidos em operação na última terça-feira.

É de se ressaltar que este caso já foi investigado e arquivado no STJD, por não encontrar indícios de manipulação por parte do referido atleta. O tribunal entendeu que o lance em questão, no qual foi aplicado o cartão amarelo a Bruno Henrique, nem sequer era passível de falta.
O tribunal também destacou à época de sua investigação a inverossimilhança da tese de manipulação, uma vez que o referido atleta teria esperado até os 52 minutos do segundo tempo para receber um cartão amarelo supostamente premeditado, correndo o risco de ser substituído ao decorrer da partida.

Protocolizamos também pedido para análise das informações que foram fornecidas pelas três casas de apostas mencionadas no processo à IBIA (International Betting Integrity Association). Nem a Polícia Federal nem o Ministério Público procuraram aferir se o método técnico-científico para a produção e extração dos dados que baseiam a denúncia foi devidamente observado. Verifica-se nos autos que a equipe policial não se desincumbiu de trazer aos autos registros válidos sobre a produção e extração dos dados e não assegura a confiabilidade das informações apresentadas.
 
Esperamos que essa investigação possa também ser arquivada com brevidade para que o atleta possa seguir exercendo sua profissão com integridade e sem maiores danos à sua imagem, que já foi atingida de maneira injusta e irreparável por uma operação infundada”.

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