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“Decreta nossa total incapacidade”, diz Casares sobre torcida única

Presidente do São Paulo usou o exemplo da Supercopa Rei ao apontar saída para o modelo de torcida única, cada vez mais adotado no país

atualizado

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IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela
Torcida do São Paulo em jogo valido pela Supercopa Rei – Metrópoles Sports 2
1 de 1 Torcida do São Paulo em jogo valido pela Supercopa Rei – Metrópoles Sports 2 - Foto: <p>IGO ESTRELA/METRÓPOLES<br /> @igoestrela</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O presidente do São Paulo, Julio Casares, comentou sobre a possibilidade de retorno dos clássicos com duas torcidas no estado de São Paulo. Desde 2016, somente torcedores da equipe mandante podem acompanhar as partidas no estádio contra os grandes rivais. O dirigente tricolor opinou em entrevista exclusiva ao Metrópoles sobre o que pode ser feito para reverter o quadro.

Confira o trecho da entrevista:

A decisão foi tomada em 2016, após uma pessoa sem relação com torcidas morrer em uma briga entre corintianos e palmeirenses. O homem foi atingido por um tiro e não resistiu. Desde então, os clássicos com São Paulo, Santos, Palmeiras e Corinthians passaram a ter apenas uma torcida. Em 2022, a medida se expandiu para Ponte Preta e Guarani, de Campinas.

Casares destacou o exemplo da Supercopa Rei, realizada pelo Metrópoles Sports, quando torcedores de São Paulo e Palmeiras acompanharam a partida no estádio do Mineirão e não houve registro de conflitos violentos.

“Eu acho que o piloto em Belo Horizonte foi muito eficiente. Acho que nós precisamos sonhar em exercer algo para retornar esse convívio. É um tema difícil. Eu sei que tem questões de segurança. Agora tivemos um fato acontecendo no jogo do Sport Recife com o Fortaleza, mas eu acredito que nós deveríamos fazer um conjunto de ações. A questão do acesso com reconhecimento facial, uma legislação específica… Porque também há casos de baderna que acontecem foram do estádio, e eles acontecem por uma questão de impunidade que vai além da praça de esportes”, apontou o dirigente.

Ele ainda afirmou que é necessário um trabalho em conjunto entre as diretorias dos clubes, torcidas e órgãos públicos para conseguir retomar as duas torcidas no mesmo estádio e que é necessário tentar para conseguir retomar a normalidade.

“Nós temos que dar o primeiro passo. O duro é dizer que não dá, que é torcida única. Isso decreta a nossa total incapacidade, ou como entidades privadas, ou como entidades públicas, de não exercer uma organização e ter a lei em nosso lado para punir baderneiros, pessoas que ofendem e agridem as família. Eu acho que vale a penas sonhar sim, e vamos trabalhar nesse sentido”, completou.

Confira a entrevista na íntegra! 

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