De pagode gospel a rap: relembre atletas que tentaram sorte na música

Depois de fazer três gols na partida entre Santos e Flamengo, Gabigol foi perguntado sobre qual música escolheria para usar de trilha sonora, e o atacante trouxe à tona a novidade. O camisa 9 do Rubro-negro gravou uma canção com o produtor carioca Papatinho e o rapper Choji.

“Sei Lá” foi lançada no domingo e já tem mais de 270 mil visualizações no Youtube.

Mas a aventura musical do atacante não é novidade. Antes do atacante, alguns outros jogadores de futebol, de basquete e até boxeadores já tinham arriscado mostrar o seu talento musical.

Vamos relembrar alguns desses momentos que marcaram a trajetória musical de alguns atletas.

Rei Pelé

Maior jogador da história do futebol, Pelé também já teve seu momento cantor ao longo da carreira. Enquanto ainda era jogador, o Rei já começou a gravar e divulgar alguns de seus trabalhos na música. Em 1969, uma das mais conceituadas. Pelé gravou o disco “Tabelinha” junto de Elis Regina.

O Rei gravou outras canções até após sua aposentadoria, mostrando que por trás da genialidade dentro de campo, sempre teve uma trilha sonora.

Marcelinho Carioca e Amaral

Duas das principais figuras do futebol da década de 90, Marcelinho Carioca e Amaral formaram um grupo de pagode gospel, o “Divina Inspiração”. Os dois atuavam pelo Corinthians no ano de 1999, e faziam parte de uma das melhores equipes da história do Timão.

Guiados pelo bom momento do time, a orientação religiosa e gosto pelo pagode, os dois montaram o grupo que lançou um disco e chegou a vender mais de 100 mil cópias.

Com a rotina de treinos e viagens, os dois acabaram deixando o grupo que resumia muito bem o que estava rolando nos anos 90.

Shaquille O’Neal

Outra grande figura do esporte que já teve o seu momento cantor. Em 1993, Shaq lançou o rap Skillz, logo que surgiu na NBA atuando pelo Orlando Magic.

Assim como Pelé, Shaquille atingiu uma visibilidade tão grande com suas músicas que acabou participando de uma música de Michael Jackson, na faixa “2 Bad” do disco “HIStory: Past, Present and Future, Book I” do Rei do Pop.

Shaq lançou mais de 30 músicas ao longo da carreira, sendo a última delas um ataque à Lavar Ball, pai de Lonzo Ball, com quem acabou se envolvendo em uma discussão.

Damian Lillard

Outro representante da NBA é Damian Lillard, armador do Portland Trail Blazers. Com o nome de Dame D.O.L.L.A., Lillard iniciou sua caminhada dentro da música em 2016. Dame já tem três discos lançados e alguns singles.

Entre os nomes com quem o atleta já trabalhou está o do renomado rapper Lil Wayne. Com boas produções e clipes vem feitos, o astro não deixa a desejar em nada em comparação a outros rappers da atualidade.

Oscar De La Hoya

O medalhista olímpico Oscar De La Hoya também já arriscou na carreira musical. O pugilista que garantiu ouro nos jogos de Barcelona em 1992 trocou os jabs, diretos e ganchos para mostrar o seu lado romântico.

Apesar da tentativa, De La Hoya não chegou perto de ter o mesmo sucesso que tinha dentro dos ringues com o microfone em mãos.

Carlitos Tévez

Que o lendário jogador do Boca Júniors e ídolo do Corinthians tinha uma ligação com a música, quase todos já imaginavam. Quando jogava no tome paulista, Tévez costumava celebrar os seus gols (que eram recorrentes) com dancinhas.

Só que ele não parou por aí. Carlitos se juntou com o grupo de cumbia Piola Vago para cantar em uma canção do ritmo predileto. E como não poderia deixar de ser, fez mais uma vez sua dancinha típica.

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