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Paris 2024

De Chiquititas às Paralimpíadas: veja a história de Giovanna Boscolo

Destaque do atletismo paralímpico na atual temporada, ela quer conquistar em Paris 2024 a sua primeira medalha de ouro

atualizado

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Giovanna ex chiquititas
1 de 1 Giovanna ex chiquititas - Foto: Reprodução

Giovanna Boscolo já fez sucesso na famosa telenovela infantil Chiquititas, quando interpretou Michelle, na segunda versão, e agora é um dos grandes nomes do atletismo brasileiro nas Paralimpíadas Paris 2024. Ela compete no lançamento de club e também no arremesso de peso.

Aos nove anos, começou a ficar famosa pelas publicidades que fazia e os desfiles que participava. Com o destaque, virou uma das personagens protagonistas do Top-3 em Chiquititas, grupo que reunia as alunas mais populares do colégio.

Mas em paralelo à carreira, existia a paixão pela ginástica, principalmente por seus país serem educadores físicos. Ela participou de aulas de ginástica rítmica e aeróbica, nessa última conseguiu até mesmo ser campeã brasileira em 2014, pela equipe do Palmeiras.

Porém, começou a apresentar lesões incomuns e que as vezes apareciam “do nada”. Após vários exames, descobriu que estava com a Ataxia de Friedreich, uma doença rara, que é neurodegenerativa e que afeta principalmente o equilíbrio e a coordenação motora, e chega até a drenar a energia do indivíduo. Atualmente, ela atinge cerca de 700 pessoas no país.

Entrou para a faculdade para cursar biomedicina, e passou a pesquisar sobre a doença para apresentar o seu trabalho de conclusão de curso (TCC). Fez estágio no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em ciência do esporte, onde analisava dados para ajudar na percepção de possíveis mudanças nos treinamentos. E foi quando que começou a descobrir e se aventurar no atletismo, antes de mais nada, no lançamento de club, um objeto que parece um pino de boliche.

Sua estreia foi em fevereiro desse ano, na classe F32 (atletas com lesões cerebrais), durante o Grand Prix de Dubai, e já conquistou a medalha de ouro, no lançamento de club, além do recorde das américas, com a distância de 26,25m.

Ela ainda foi bronze na mesma modalidade, no mundial de Kobe, no Japão. Com as boas atuações no ano, Giovanna chega como uma das favoritas a conquistar mais uma medalha para o time Brasil.

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